Resumo

Título do Artigo

NOVAS PRÁTICAS AMBIENTAIS EM COMPANHIAS BRASILEIRAS: A BUSCA POR PRÁTICAS DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO
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Tema

Responsabilidade social corporativa

Autores

Nome
1 - Plínio Dias Wanderley
Universidade Federal da Paraíba - Campus I Responsável pela submissão
2 - Rommel de Santana Freire
Universidade Federal de Sergipe - PROPADM - Programa de Pósgraduação em Administração

Reumo

A percepção de mudanças no clima em escala global tem evoluído ao longo das décadas. Há uma conexão entre a expansão industrial constante ao longo do último século, potencialização do Efeito Estufa e alterações climáticas (GIDDENS, 2010). Diante do cenário exposto, é necessária a efetivação de um modelo econômico de baixas emissões, com um conjunto de iniciativas sustentáveis que alinhe preservação do meio ambiente, descarbonizando processos, melhorando a eficiência operacional e garantindo a continuidade dos negócios, ao passo em que se criam vantagens competitivas.
Deste modo, visando auxiliar na compreensão de como a influência de um novo modelo de mercado, baseado na sustentabilidade e redução de emissão de GEE, pode modificar as estratégias de empresas brasileiras, esta pesquisa objetiva analisar como empresas brasileiras pertencentes ao Índice Carbono Eficiente (ICO2) têm adaptado suas operações para uma economia de baixo carbono.
Diante das pressões provenientes dos stakeholders, as empresas e os gestores se vem obrigadas a incorporar a RSC suas estratégias, objetivando criar vantagens competitivas, lidando, nesse processo, com as variáveis ambientais por meio da gestão ambiental realizada pelas entidades (PORTER; KRAMER, 2006; KRAEMER, 2001). A intensificação da problemática ambiental observada no contexto social requer o abandono do modelo mecanicista e a efetivação um modelo de gestão ambiental que quantifique as variáveis ambientais e busque mitigar os efeitos da mudanças climáticas.
Por meio de uma abordagem qualitativa, realizou-se o levantamento de empresas que constituem o Índice de Carbono Eficiente, juntamente com as informações não financeiras contidas em seus respectivos relatórios de sustentabilidade e posterior análise correspondente. A pesquisa abrangeu o período 2015 a 2017. Foram analisados os relatórios de sustentabilidade disponibilizados. A verificação dos relatórios de sustentabilidade buscou identificar medidas que indicassem a descarbonização dos processos realizados pelas organizações por meio de indicativos de adaptação a um modelo de baixas emissões.
Os esforços das companhias, concentram-se na implementação de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade do modelo de negócio. Máquinas mais eficientes, sistemas de refrigeração modernos, sistemas de reaproveitamento de calor gerado nas caldeiras e softwares de gestão de recursos, cujo objetivo principal é evitar gastos desnecessários e perdas. Estas ações estão compreendidas pela gestão ambiental das entidades. A maior parte das empresas analisadas apresenta iniciativas sustentáveis para reduzir suas emissões.
Os esforços das companhias, concentram-se na implementação de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade do modelo de negócio. Máquinas mais eficientes, sistemas de refrigeração modernos, sistemas de reaproveitamento de calor gerado nas caldeiras e softwares de gestão de recursos, cujo objetivo principal é evitar gastos desnecessários e perdas. Estas ações estão compreendidas pela gestão ambiental das entidades. A maior parte das empresas analisadas apresenta iniciativas sustentáveis para reduzir suas emissões.
GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade Ambiental: O Passaporte para a Competitividade. Revista Catarinense de Ciência Contábil, v. 1, n. 1, p. 25-40, 2002. PORTER, M.; KRAMER, M. The link between competitive advantage and corporate social responsibility. Harvard Businesses Review, v. 12, p. 78-92, 2006.