Resumo

Título do Artigo

MODELOS EMERGENTES DA GESTÃO DE PESSOAS: análise conceitual e perspectivas teóricas em direção a sustentabilidade nas organizações
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Tema

Gestão de pessoas e sustentabilidade

Autores

Nome
1 - THIAGO SILVEIRA RAMALHO
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Responsável pela submissão
2 - Maria de Fátima Martins
Universidade Federal de Campina Grande -

Reumo

A área de conhecimento da Gestão de Pessoas (GP) tem passado por mudanças impulsionadas por questões ambientais, sociais e econômicas, o que impulsiona o desenvolvimento de novos modelos, sendo os mais recentes o Strategic Human Resource Management, o Green Human Resource Management e o Sustainable Human Resource Management (GSP). As corporações vêm implantando e desenvolvendo os modelos emergentes da Gestão de Pessoas estimuladas por inúmeras iniciativas como as da ONU, dentre elas os ODS. Desse modo, a sustentabilidade corporativa, que tem como base o TBL, ganha sua importância dentro da GP.
Frente à premissa de que as mudanças globais envolvendo questões sociais, ambientais e econômicas são crescentes, recorrentes e aceleradas, o que requer que as pesquisas científicas as acompanhem para que as empresas possam compreender e adotar os novos modelos emergentes da GP, questiona-se: quais os conceitos e perspectivas teóricas dos modelos emergentes da gestão de pessoas e sua relação com a sustentabilidade nas organizações? Objetivando assim a análise dos conceitos e perspectivas teóricas dos modelos emergentes da Gestão de Pessoas e sua relação com a sustentabilidade nas organizações.
Como adaptação do desenvolvimento sustentável à realidade das organizações, surgiu o termo Sustentabilidade Corporativa ((Morioka, Iritani, Ometto e Carvalho, 2018; Bemfica e Callado, 2018, Zago, Jabbour e Bruhn, 2018, Romano, Teixeira, Filho e Helleno, 2015; Romano, 2014), também identificada como Organizacional, ou ainda empresarial. A GP de uma empresa é essencial não só para incutir novas ideias e alinhar os colaboradores aos objetivos empresariais, mas para trazer benefícios em todos os aspectos e níveis, desde o operacional até o estratégico (Ehnert, 2009; Mariappanadar e Aust, 2017).
A pesquisa é qualitativa já que se trata de uma revisão de literatura de cunho descritivo. Os critérios de seleção dos artigos ocorreram por meio da busca dos autores com maior número de citações sobre o tema, assim como da presença das nomenclaturas dos modelos emergentes nos títulos das publicações. Dentro das condições supracitadas, foram selecionados artigos nas plataformas Google Scholar (23), Science Direct (13) e Web of Science (7) de no mínimo três autores de cada modelo emergente. Dos 43 selecionados foi realizada uma análise comparativa quanto as abordagens conceituais e teóricas.
O conteúdo bibliográfico foi redimensionado em quadros e figuras que facilitaram o entendimento dos aportes teóricos e a relação dos modelos emergentes da GP e a sustentabilidade nas organizações. A divisão já consolidada da GP é entendida como R&S, T&D, SPR, GDA, EEE e SSQVT. No entanto a relação entre Gestão de Pessoas e Gestão da Cadeia de Suprimentos levanta a tendência de um novo subsistema da GP. Segundo Taylor et al. (2012) e Kramar (2014) a GSP é considerada uma área-chave para o alcance dos objetivos empresariais visando a sustentabilidade, o que inclui fatores internos e externos.
A pesquisa bibliográfica revela três importantes contribuições: 1. A evolução da Gestão de Pessoas tende a alcançar as práticas na Cadeia de Suprimentos, pois Ehnert et al. 2016 diz que “o fato é que a integração dos gestores de recursos humanos de empresas multinacionais em questões empregatícias na cadeia de suprimentos, será vista como essencial”; 2. A Gestão Sustentável de Pessoas é fruto de uma expansão da Gestão Estratégica de Pessoas; e 3. O alcance da sustentabilidade organizacional é inerente ao modelo da Gestão Sustentável de Pessoas. Sendo assim, o objetivo do artigo foi alcançado.
COHEN, Elaine et al. (2012); EHNERT, Ina (2009); EHNERT, Ina et. al. (2016); ELKINGTON, John (1999); GUEST, David E. (1997); JABBOUR, Charbel et al. (2016); JACKSON, Susan E. et al. (2011); KEHOE, Laura et al. (2019); KRAMAR, Robin (2014); LOPEZ-CABRALES, Alvaro et al. (2019); MACINI, Nayele et al. (2017); MARIAPPANADAR, Sugumar (2003); MARIAPPANADAR, Sugumar; AUST, Ina (2017); MORIOKA, Sandra Naomi et al. (2018); MUNCK, Luciano et al. (2009); PISLARU, Marius et al. (2019); RENWICK, Douglas et al. (2013); TEIXEIRA, Adriano Alves et al. (2012); ZAGO, Ana Paula Pinheiro et al. (2018).