Resumo

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FLORICULTURA TROPICAL: ASPECTOS GERAIS DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO EM MATO GROSSO-MT
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Tema

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Autores

Nome
1 - Sidelaine da Silva Costa
-
2 - Josiane Silva Costa dos Santos
Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat - Universidade do Estado de Mato Grosso
3 - Bethânia Batista Carneiro da Silva
Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat - Tangará da Serra Responsável pela submissão
4 - Cleci Grzebieluckas
- Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
5 - Luciênio Rosa e Silva Júnior
Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat - Campus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler de Tangará da Serra

Reumo

O setor de flores e plantas assume importantes papéis no âmbito social, cultural, ecológico além do econômico. Neste cenário, a floricultura tropical vem ganhando espaço devido as suas características como: beleza rara, cores, formatos variados, vivacidade pós colheita que pode chegar a 20 dias dependendo das condições de conservação. Peculiaridades que vem atraindo diversos mercados consumidores. Apesar do estado de Mato Grosso não possuir tradição no cultivo de plantas ornamentais tropicais, já são diversas instituições que vem investindo em pesquisas no segmento da floricultura tropical.
O fato de alguns produtores no estado de Mato Grosso terem optado pela produção de flores tropicais como alternativa de renda, atividade esta ainda pouco explorada no Estado remete a seguinte questão problema: Quais os aspectos gerais de produção e comercialização da floricultura tropical em Mato Grosso? E como objetivo buscou-se: realizar um levantamento dos aspectos gerais de produção e de comercialização da floricultura tropical em Mato Grosso.
Aborda: Panorama de produção de flores e plantas; como a atividade foi introduzida no Brasil na década de 50, os principais Estados produtores, os setores que a cadeia produtiva envolve e o consumo per capita de algumas regiões do país. Caracteriza a produção de flores tropicais no Brasil, destacando o diferencial produtivo que é a rusticidade e durabilidade pós colheita. O Estado pioneiro na produção de flores tropicais foi Pernambuco. As regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste são favoráveis para o cultivo. As espécies mais cultivadas são Helicônia, Alpínia, Bastão do Imperador e Antúrio.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Amostra consistiu nos principais agricultores produtores de flores tropicais de corte no estado de Mato Grosso, classificados com A, B e C. O instrumento de coleta de dados foi formulário semiestruturado dividido em três partes. A primeira composta por perguntas sobre o perfil socioeconômico dos produtores; a segunda sobre a unidade de produção, formas de cultivo, área, espécies etc. e a terceira abordou aspectos gerais sobre formas de comercialização. Foi realizado um pré-teste.
A área total de produção dos pesquisados é de aproximadamente 10 hectares, com cultivos das espécies Helicônias, Alpínias, Bastão do Imperador, Sorvetão, Flor de vidro e folhagens tropicais. Os canais de comercialização, percebe-se que o principal canal utilizado pelos produtores é a venda para decoradores, com preços que variam entre R$ 1,50 a R$ 2,50 por haste floral. As formas de divulgação ocorrem por meio de site, revista, programas de televisão, rádio, boca a boca, panfletos, cartões, exposições, arranjos de cortesia em lojas de noiva e de roupas e através de decoradores.
Percebe-se a necessidade da criação de cooperativas para a organização dos produtores afim de facilitar/ampliar o escoamento da produção tanto no mercado interno quanto externo (exportações) e com isso despertar o interesse de outros agricultores no cultivo como alternativa de renda. E que sejam criadas políticas para fortalecimento e incentivo da classe no Estado e também novas pesquisas como, por exemplo, sob a cadeia comercial da floricultura tropical.
LAMAS, A.M. Floricultura tropical: técnicas de produção. 2004, 14p. JUNQUEIRA, A. H.; PEETZ, M. S. Mercado interno para os produtos da floricultura brasileira: características, tendências e importância socioeconômica recente. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v. 14, n. 1, p. 37-52, 2008. JUNQUEIRA, A. H.; PEETZ, M. S. O setor produtivo de flores e plantas ornamentais do Brasil, no período de 2008 a 2013: atualizações, balanços e perspectivas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v. 20, n. 2, p. 115-120, 2014.