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CIDADES RESILIENTES, UMA RESPOSTA A DESASTRES?
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1 - Helenice Souza Gonçalves
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Responsável pela submissão

Reumo

Com os desafios advindos, principalmente, pelas mudanças climáticas, os municípios necessitam criar mecanismos para enfrentar, mitigar e reduzir os problemas oriundos dos eventos adversos. Esta capacidade das cidades enfrentarem as adversidades sem deixar de atender as necessidades de seus moradores é chamada de resiliência.
Como a ocorrência de um desastre influencia n adesão ao Programa Cidades Resilientes?
A palavra resiliência começou a ganhar destaque na crise econômica de 2018, nas mais variadas conceituações, sendo as que mais se repetem: proteção, resposta, adaptação e preparação (LAZAREVI?; KEKOVI?; ANTONI?, 2018). A cidade resiliente consegue gerir as mudanças no espaço urbano decorrentes das alterações climáticas, além de preparar medidas para minimizar possíveis danos ambientais (MORACI et al., 2018).
A fim de atingir o objetivo proposto visitou-se o endereço eletrônico do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres para a coleta dos nomes dos municípios que tiveram decretos reconhecidos pelo governo federal de desastres hidrológicos e dos municípios que participam do Programa Cidades Resilientes.
Destes 1.038 municípios que participam do Programa Cidades Resilientes, aproximadamente, 38,63% tiveram no período em análise decreto reconhecido pela União decorrente de desastres hidrológicos. Isto significa que ter desastre reconhecido não é um fator preponderante para a adesão ao programa, visto que a maioria dos municípios não foram impactados por desastres no período analisado.
Os municípios que não sofreram diretamente com os desastres estão se organizando para não ter muitos impactos negativos, caso no futuro sejam afetados por eventos adversos. A adesão dos municípios ao programa cidades resilientes pode ser uma percepção que a prevenção custa menos que a recuperação do município após os desastres.
LAZAREVI?, E. V.; KEKOVI?, Z.; ANTONI?, B. In search of the principles of resilient urban design: implementability of the principles in the case of the cities in Serbia. Energy and Buildings, v. 158, p. 1130–1138, 2018. LEE, J.; KIM, J. W. Assessing strategies for urban climate change adaptation: the case of six metropolitan cities in South Korea. Sustainability, v. 10, p. 1–31, 2018.