Resumo

Título do Artigo

Smart city no Brasil: mapeando pesquisas, projetos, iniciativas e grupos
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - Luiz Antonio Felix Júnior
Universidade Potiguar - UNP - Programa de Pós-Graduação em Administração Responsável pela submissão
2 - Luciana Gondim de Almeida Guimarães
Universidade Potiguar (UNP) - Administração
3 - Brivaldo André Marinho da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB - Centro de Ciências Sociais Aplicadas
4 - Walid Abbas El-Aouar
Universidade Potiguar - UNP - PPGA Stricto Sensu

Reumo

Cidades inteligentes, estão equipadas com recentes tecnologias para fornecer serviços sustentáveis e econômicos aos seus cidadãos (Aujla et al., 2019). Elas promovem o desenvolvimento econômico, melhoram o bem-estar de seus cidadãos e ajudam a capacidade das pessoas de usar tecnologias para construir serviços sustentáveis (Souza et al., 2019). No Brasil, avalia-se potencial interesse das cidades em serem inteligente, pois algumas configuram o ranking internacional das cidades inteligentes: Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte (Berrone et al., 2019).
É conhecido o contexto das cidades inteligentes e o interesse dos espaços brasileiros para com a adoção de práticas inteligentes. Desta maneira, buscando direcionar o desenvolvimento de pesquisas e o benchmarking em smart city no Brasil, a proposta deste trabalho tem o objetivo de evidenciar pesquisas, projetos, iniciativas e grupos de pesquisas sobre a temática das cidades inteligentes no Brasil.
A noção de cidades inteligentes foi proposta como uma solução para melhorar a sustentabilidade das cidades por meio de uma gestão urbana eficaz da governança, energia e transporte (Hammad et al., 2019). Sendo este tipo de cidade um ambiente coletivo com novos espaços socioeconômicos nos quais cidadãos, empresas e governos dispõem de serviços e recursos com uma maior eficiência (Letaifa, 2015). A transformação das cidades em locais inclusivos, integrados e habitáveis é uma estratégia-chave inclusa no conceito de cidade inteligente (Kummitha & Crutzen, 2017).
Para operacionalizar o estudo foram desenvolvidos três momentos: coleta de pesquisas científicas por meio da Scopus®, com base em Ruhlandt (2018); apresentação de projetos e inciativas de cidades inteligentes por meio dos preceitos de Albano (2014), realizando análise documental, com o objetivo de compreender as ações desenvolvidas pelas cidades; e por fim um levantamento dos grupos, linhas e instituições de pesquisa sobre cidades inteligentes com base na Plataforma de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Ao fim deste estudo foi possível: se apropriar do conceito de cidades inteligentes; identificar os temas mais recentes discutidos em pesquisas; evidenciar, dentre as capitais, aquelas que possuem atividades inteligentes em desenvolvimento, demonstrando seus parceiros; e por último foi avaliado a contribuição de pesquisadores e universidades, por meio do levantamento de grupos de pesquisa. A pesquisa foi centrada no território brasileiro, fator fundamental para uma discussão centrada, apresentando assim um panorama sobre este tema em uma região em desenvolvimento.
A pesquisa contribui com a evidenciação dos principais agentes de desenvolvimento de pesquisas e práticas de cidade inteligente no país, direcionando o alargamento de novos estudos e práticas por outros pesquisadores interessados no tema. O fator limitante foi o da busca exclusiva pela internet. Como indicação para estudos futuros sugere-se o detalhamento das principais áreas que estão sendo desenvolvidas nas iniciativas de cidade inteligente e a averiguação da real concretização das ações previstas em projetos ou planos estratégicos elaborados por algumas cidades.
Hammad, A. W., Akbarnezhad, A., Haddad, A., & Vazquez, E. G. (2019). Sustainable Zoning, Land-Use Allocation and Facility Location Optimisation in Smart Cities. Energies, 12(7), 1318. Kummitha, R. K. R., & Crutzen, N. (2017). How do we understand smart cities? An evolutionary perspective. Cities, 67, 43-52. Letaifa, S. B. (2015). How to strategize smart cities: Revealing the SMART model. Journal of Business Research, 68 (7), 1414-1419. Ruhlandt, R. W. S. (2018). The governance of smart cities: A systematic literature review. Cities, 81, 1-23.