Resumo

Título do Artigo

A COMPLEXIDADE ORGANIZACIONAL E O CONTROLE INTERNO NAS MAIORES EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO BRASIL
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Tema

Governança e Sustentabilidade em Organizações

Autores

Nome
1 - Breno Penha Rêgo
Universidade Federal do Ceará - UFC - Universidade Federal do Ceará (UFC)
2 - Rubens Carlos Rodrigues
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR - Programa de Pós Graduação em Administração Responsável pela submissão

Reumo

As organizações estão inseridas em um ambiente complexo e com isso se tornam também complexas. Diante deste cenário o estudo da complexidade vem sendo tratado a partir da necessidade de planejar e gerir as informações para que estas possam chegar até os gestores de forma organizada. Como consequência destes fatores, surge a importância da órgãos de controle (controladoria, auditoria interna e comitê de auditoria) nas organizações, que agem como como órgão direcionadores e de suporte ao processo de gestão na organização, orientando-a no ambiente marcado por constantes mudanças.
Em que medida a complexidade organizacional condiciona as características do órgão de controle interno nas maiores companhias abertas do Brasil? Assim, tem-se como objetivo descrever a complexidade organizacional e as características do controle interno nas maiores empresas de capital aberto do Brasil. Sendo os seguintes objetivos específicos: 1) analisar a complexidade organizacional nas empresas; 2) caracterizar o controle interno nas empresas pesquisadas e 3) analisar os aspectos tamanho da empresa, idade e número de segmentos de negócio em relação aos órgãos de controle interno.
Para entender a complexidade organizacional, há de se considerar os desafios enfrentados pelo controle de uma organização oriundas das inúmeras relações organizacionais internas e externas existentes em virtude da complexidade do mundo, bem como das diversas interações e combinações possíveis destas relações, tornando necessário que as organizações busquem continuamente se ajustar a essas evoluções. Surge então, para as organizações, a necessidade de dispor de estruturas organizacionais capazes de auxiliar no processo de rápida adaptação.
Estudo descritivo, qualitativo, utilizando dados secundários dos relatórios disponíveis no sítio da bolsa de valores das 100 maiores empresas por valor de mercado do ranking da Revista Exame Maiores e Melhores edição 2015, e posterior análise documental. Foram identificadas as empresas mais e menos complexas levando em consideração os aspectos tamanho, idade e número de segmentos e a divisão das empresas por quartis.
Identificou-se a controladoria com predominância de órgão de linha, comandada por homens, e a auditoria interna/comitê de auditoria com predominância de órgão de staff, também comandada por homens. Os aspectos de complexidade, considerados conjuntamente, mostraram indícios, nas empresas mais complexas, de maior presença de órgãos de controle interno, e nas empresas menos complexas, de menor presença de órgãos de controle interno.
Quanto aos aspectos de complexidade separadamente, não foram encontrados indícios de maior presença de controles internos nos quartis de maior complexidade, bem como menor presença de controles internos nos quartis de menor complexidade. O estudo mostrou a importância dos aspectos de complexidade para análise dos controles internos das organizações.
Assunção, R. R., De Luca, M. M. M., de Vasconcelos, A. C., & Rebouças, S. M. D. P. (2014). Complexidade organizacional e governança corporativa nas maiores companhias abertas do Brasil. Enfoque: Reflexão Contábil, 33(1), 105-122. Beuren, I. M., Gomes, E. D. C. O., & Luz, R. M. da (2012). Motivações para implantar a área organizacional de controladoria em grandes empresas. Gestão & Regionalidade, 28(82). Exame. (2015). Revista Exame Melhores e Maiores. São Paulo.