Resumo

Título do Artigo

A RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE DISCLOSURE DE ATIVOS BIOLÓGICOS E A RENTABILIDADE: UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS QUE ATENDEM O CPC 29 LISTADAS NA B3
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Tema

Finanças sustentáveis, economia e contabilidade

Autores

Nome
1 - Samara Moura Castiçal
Universidade Federal Fluminense (UFF) - Campus Macaé Responsável pela submissão
2 - Thayna Miranda Vigo
Universidade Federal Fluminense (UFF) - Campus Macaé
3 - Márcio Marvila Pimenta
Pontifícia Universidade Católica - PUC-Rio - IAG
4 - Gabriel Augusto Sousa
Universidade Federal Fluminense (UFF) - Macaé

Reumo

Segundo Ribeiro et al. (2012) a contabilidade tem como um de seus objetivos o fornecimento de informações úteis para a tomada de decisões de seus usuários. Com isso, requerem que as informações sejam mensuradas e divulgadas de forma apropriada a fim de revelarem a real situação econômico-financeira dos negócios a que se referem. Os impactos no patrimônio e no resultado das entidades sujeitas ao CPC 29 deverão estar evidenciadas nas suas demonstrações contábeis. Por meio das demonstrações contábeis é possível extrair diversas informações e, consequentemente, realizar diversos tipos de análises.
Qual a relação entre a Rentabilidade e o Índice de Disclosure de Ativos Biológicos das empresas listadas na B3 que atendem o CPC – 29? Deste modo, a presente pesquisa tem como objetivo geral: Verificar a relação entre a rentabilidade e a disclosure dos ativos biológicos das empresas listadas na B3 que atendem ao CPC 29. Quanto aos objetivos específicos, a pesquisa apresenta os seguintes: identificar o nível de disclosure das empresas de acordo com as exigências contidas no CPC – 29; e obter os índices de rentabilidade das empresas listadas na B3 que atendem ao CPC 29.
Em 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produtos Agrícolas, trazendo como principal novidade a utilização do fair valur na mensuração contábil de tais ativos, em detrimento do custo histórico. (SILVA et al., 2013). O valor justo consiste no preço atribuído ao ativo biológico ao ser negociado no mercado. É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (CPC 46, 2012).
O estudo referente aos fatores que influenciam a disclosure dos ativos biológicos, em relação aos objetivos, teve como base a pesquisa descritiva, sendo aplicada com a finalidade de coleta de dados de um grupo de empresas a fim de estabelecer relações entre a rentabilidade e as variações nas divulgações dos ativos biológicos. Quanto à abordagem do problema, classifica-se como quantitativa, onde faz uso de dados estatísticos a fim de esclarecer os fatos ocorridos dentro do patrimônio.
Conforme apresentado acima verifica-se que o coeficiente de determinação R Quadrado (R2) de 0,149, explica 14% das variações ocorridas na variável dependente, assim, a variável independente explica a variação da disclosure dos ativos biológicos nesta porcentagem. O teste apresenta significância aceitável. Embora somente o ROA apresente significância estatística (P-Valor de 0,09), ao apresentar correlação positiva com as variáveis de rentabilidade, entende-se que a lucratividade é um fator importante para o nível de disclosure de ativos biológicos.
A pesquisa alcançou o objetivo geral ao apontar a relação entre a rentabilidade e o índice de disclosure de ativos biológicos das empresas listadas na B3 que atendem ao CPC 29 e os objetivos específicos ao apresentar os níveis de disclosure das empresas de acordo com as exigências contidas no CPC 29 e os índices de rentabilidade das empresas listadas na B3 que atendem ao CPC 29.
CPC 29 – Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas. Disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/324_CPC_29_rev%2008.pdf. DA CUNHA E SILVA FILHO, AUGUSTO CEZAR; GOMES MARTINS, VINÍCIUS; VERAS MACHADO, MÁRCIO ANDRÉ. Adoção Do Valor Justo Para Os Ativos Biológicos: Análise De Sua Relevância Em Empresas Brasileiras. Revista Universo Contábil, V. 9, N. 4, 2013.