Resumo

Título do Artigo

ECOTURISMO E GESTÃO AMBIENTAL EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
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Tema

Gestão Ambiental

Autores

Nome
1 - Benedita Marta Gomes Costa
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) - Curso de Administração Responsável pela submissão

Reumo

As áreas protegidas consistem em um dos instrumentos mais eficazes “para promover a conservação da natureza e, ao mesmo tempo, promover e apoiar o desenvolvimento sustentável”. Nesses espaços, o ecoturismo tem sido visto como um catalisador de soluções para problemas de sustentabilidade. Gestão ambiental é definida como uma atividade voltada para a formulaçãoprincípios e diretrizes que envolvem o estabelecimento de políticas, planejamento, um plano de ação, alocação de recursos e determinação de responsabilidades.
No espectro dessas discussões e desse conceito, o presente trabalho visa abordar a temática Gestão Ambiental focada nas denominadas Unidades de Conservação (UCs). Este artigo tem como objetivo geral: Caracterizar e identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades na gestão de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral localizada no semiárido nordestino e vinculada à esfera municipal. Otrabalho pretende contribuir com a localização dos pontos fortes e fracos da gestão ambiental na Unidade de Conservação de Proteção Integral Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha.
No campo das práticas de gestão, Menezes (2015) advoga que a estruturação de um ambiente voltado para o ecoturismo deve se pautar não só no comportamento do turista, mas também buscar anteceder o processo de preparação do espaço para a atividade, que consiste na edificação do ambiente a ser visitado e sua organização. Gestão ambiental é um ramo da administração que trata da forma como uma organização gerencia suas atividades em relação ao ambiente. Aglutina ecologia, planejamento, elaboração de políticas e aplicações socioeconômicas.
Participaram da pesquisa o gestor e os visitantes da UC objeto deste estudo. Com o gestor da UCPIRVS – Pedra da Andorinha aplicou-se entrevista semiestrutura na qual se buscou verificar a dinâmica do Conselho Gestor e os desafios vivenciados no desenvolvimento das atividades. Após o conhecimento da estrutura ofertada na UCPIRVS – Pedra da Andorinha, foram aplicados um total de 43 questionários aos visitantes. O instrumento contou com doze perguntas e buscou traçar o perfil socioeconômico e verificar as vantagens e dificuldades encontradas pelos visitantes ao percorrer o espaço.
A partir dos dados apresentados foi possível constatar, de maneira mais perceptível, a ausência de recursos apropriados para o desenvolvimento dos trabalhos voltados para a implementação da gestão ambiental na UCPIRVS – Pedra da Andorinha. Na análise dos pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças (SWOT), foram apresentadas as demandas da gestão e do público visitante. O entendimento dos pontos positivos e das dificuldades de seu atual desenvolvimento reforçam a ideia de que é necessário consolidar a UC Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha como Unidade de Conservação de Proteção
Um ponto a se destacar corresponde ao fato de a comunidade de Sobral-CE, especificamente do distrito de Taperuaba, se relacionar de forma efetiva com espaços dedicados à proteção ambiental, o que proporciona o recebimento de visitantes, turistas e estudantes para desenvolver pesquisa ou realizar aula de campo. No entanto, esse espaço ainda não foi incorporado à dinâmica da cultura local. De modo a complementar essas ações, os entes públicos deverão entrar em consonância com a gestão local para lançar novos olhares sobre a UC, com a finalidade de articular círculos virtuosos de investimentos.
Matheus, F. S., & Raimundo, S. (2017). The results of ecoturismo policies in protected áreas in Brasil and Canada. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 11(3), 454-479. Medeiros, R., Young, C. E. F., Pavese, H. B., & Araújo, F. F. S. (2011). Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Sumário Executivo. Brasília: UNEP-WCMC.