Resumo

Título do Artigo

ASSOCIAÇÃO DE FATORES CONTINGENCIAIS E SISTEMAS DE CONTROLES GERENCIAIS NA ADOÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS EM EMPRESAS CRIATIVAS
Abrir Arquivo

Tema

Comunicação, Indicadores e Modelos de Mensuração da Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Thayná de Oliveira Fernandes
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB - Campus I Responsável pela submissão
2 - GILSON RODRIGUES DA SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB - Centro de Ciências Sociais
3 - Renata Paes de Barros Camara
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB - Centro de Ciências Sociais

Reumo

A dinâmica dos mercados tem exigido das organizações uma busca por artefatos de gestão que auxiliem o processo decisório. A contabilidade gerencial tem se apresentado como mecanismo que identificam, mensuram e evidenciam informações com o objetivo de criar valor organizacional (Beuren, Souza & Portulhak, 2018). Neste sentido, os sistemas de controles gerenciais têm dentre suas funções corroborar para que as organizações comuniquem suas estratégias aos colaboradores e monitorem suas ações no tocante ao alcance dos resultados (Anthony & Govindarajan, 2006).
Levanta-se o seguinte problema de pesquisa: Como fatores contingenciais e o uso de sistemas de controle gerencial estão associados nas práticas sustentáveis das organizações? Para isso, traçou-se o objetivo geral de analisar como os fatores contingenciais e o uso de sistemas de controle gerencial estão associados nas práticas de gestão sustentáveis em organizações. O estudo se justifica pela disseminação na literatura de estudos sobre controles gerenciais sob a ótica da teoria da contingência, sobretudo, contribuindo para que as organizações adotem práticas sustentáveis.
A fundamentação teórica é formada pelos tópicos: 2.1 Fatores Contingenciais e sua Relação com Empresas Criativas, 2.2 Sistemas de Controle Gerencial e 2.3 Práticas Ambientais. Atualmente, percebe-se que vários líderes e gerentes estão em busca de desenvolvimento de habilidades que forneça mudanças nos processos e sistemas organizacionais para desenvolver uma responsabilidade socioambiental através de boas práticas ambientais. Dessa forma, é necessário que gestores organizacionais adquiram capacidade de enfrentar desafios nos ambientes internos e externos das empresas (Singh, 2018).
A unidade de análise correspondeu a duas empresas do setor de telecomunicações do Estado da Paraíba. A amostra da pesquisa, tem caráter não probabilístico, foi composta pelas respostas de seis (6) gestores ligados aos sistemas de controles gerenciais nas organizações tais como Administração (2), Contábil (2), Financeiro/Comercial (2). Os dados foram coletados a partir de uma entrevista semiestruturada com auxílio de questionário, durante o mês de agosto de 2020, o gerentes administrativos /diretor geral da empresa 1 será chamado de A1, já da empresa 2 irá ser A2 durante a entrevista.
Os resultados mostram que em relação ao controle interativo tem sido utilizado pelas organizações com score acima de 70%, sobretudo com ênfase na utilização de informações para discutir mudanças na organização. Este controle corrobora com o compartilhamento de informações entre os diversos níveis hierárquicos da entidade (Degenhart & Beuren, 2019).Ainda, nota-se que ao indagar gerente A1 na entrevista in loco cita diversas práticas ambientais, bem como reciclagem. Além disso, revela na entrevistas fatores contingenciais internos e externos que dificultam e facilitam a adoção dessas páticas.
Os resultados evidenciam que as organizações possuem gestores com tempo de atuação superior a um ano que pode influenciar na formulação e implementação de controles, além de sua utilização diagnóstica e interativa. Portanto, a estrutura organizacional das entidades pode ter relação com os achados desta pesquisa.A inclinação pelo desempenho organizacional com metas de vendas denota que as organizações sofrem influencias diretas pelos fatores contingenciais ligados com os clientes, adotando práticas ambientais como parte dos processos, que reduzem custos.
Beuren, I. M., de Souza, G. E., & Portulhak, H. (2018). ANÁLISE DO DESENHO E USO DO BALANCED SCORECARD EM UM CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS. Gestão & Regionalidade, 34(101). Anthony, R. N. & Govindarajan, V. (2006). Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas. Singh, S.K. (2018). “Managing organizational change in emerging markets”, Journal of Organizational Change Management, 31(1), 2-3. Degenhart, L., & Beuren, I. M. (2019). CONSOLIDAÇÃO DO MODELO DAS ALAVANCAS DE CONTROLE DE SIMONS: ANÁLISE SOB A LENTE DA TEORIA ATOR-REDE. Advances in Scientific & Applied Accounting, 12(1). Paiva, P