Resumo

Título do Artigo

ZONAS DE BAIXO IMPACTO: MODELOS DESCENTRALIZADOS PARA GESTÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - Adriana Marchiori Silva
-
2 - Seimor Walchhutter
Escola Superior de Engenharia e Gestão - ESEG - Vila Mariana - Eseg Responsável pela submissão

Reumo

As Soluções Baseadas na Natureza (NBS) servem como uma infraestrutura de vários benefícios que atende às necessidades básicas da comunidade, ao mesmo tempo que fornece co-benefícios. A construção de uma infraestrutura natural também pode custar menos do que a infraestrutura tradicional (WRI, 2019). Mais recentemente, os serviços ecossistêmicos e as funções climáticas das cidades também foram reconhecidos como funções urbanas. As zonas circulares, portanto, foram projetadas para mitigar os impactos ambientais e sociais, auxiliando as áreas de entorno a melhorar a resiliência urbana local.
Esse trabalho propõe o conceito e a aplicação das “zonas de baixo impacto ou “zonas circulares” para o planejamento urbanístico, apoiado em seis pilares fundamentais: mobilidade, gestão de resíduos, desenvolvimento local, coesão social, soluções baseadas na natureza e medidas de adaptação ao COVID-19. O objetivo deste trabalho é aplicar o conceito de zonas de baixo impacto como modelos descentralizados para a gestão de espaços públicos nas cidades e planejamento urbanístico por meio da sugestão de implementação de zonas circulares em três localidades, quais sejam: Brasil, Equador e Índia.
Teoria da Mudança com enfoque multidisciplinar
Foi utilizado uma abordagem multidisciplinar que permitiu compreender a dinâmica compelxa da mobilidade moderna” (Geels, 2012:2018). Assim, este artigo utilizou como marco anali?tico-conceitual as Zonas de Baixo Impacto, especificamente o enfoque da perspectiva dos modelos descentralizados para gestão dos espaços públicos.
As cidades do futuro podem ser viabilizadas por meio de implementações das zonas de baixo impacto em contexto urbano. Os projetos pilotos das zonas de baixo impacto seguem os fundamentos dos laboratórios vivos, que são definidos como ecossistemas de inovação abertos, centrados no usuário, com base na abordagem sistemática de co-criação, integrando processos de pesquisa e inovação em comunidades e configurações da vida real, chamada de Rede Europeia de Laboratórios Vivos.
Defende-se que esse estudo contribuiu significativamente para compreender a redução à resistência das pessoas à execução de projetos de natureza em nível municipal por meio da identificação e sugestão de modelos de cidades inteligentes baseados em zonas de baixo impacto, incluindo os módulos de Gerenciamento de Resíduos, Coesão Social e Adaptação COVID-19.
Geels, F. W. (2012); Geels, F. W. (2018); Global Platform for Sustainable Cities, World Bank, (2018); Prendeville, S., Cherim, E., & Bocken, N., (2018); Rockström, J., Steffen, W., Noone, K. et al., (2019); Sachs, J.D., Schmidt-Traub, G., Mazzucato, M., Messner, D., Nakicenovic, N., Rockström, J. (2019).