Casos de Ensino e Métodos de Pesquisa em Sustentabilidade
Autores
Nome
1 - Carlos Eduardo de Lima Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas
2 - Raul Beal Partyka Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - FGV EAESP
Responsável pela submissão
3 - Jailson Lana UNIVERSIDADE VALE DO ITAJAI UNIVALI - BIGUAÇU
Reumo
A Ecofood é uma plataforma de redistribuição de alimentos que tem o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos no planeta, combater a fome e a emissão de gases poluentes. Isso é feito viabilizando a aquisição de comida excedente, porém de excelente qualidade, a preços reduzidos através de em um aplicativo.
A empresa foi planejada e é controlada por dois sócios Rafael Souza e Raphael Koyama, que abandonaram a carreira na engenharia para se dedicarem ao novo negócio. Koyama é mais arrojado e tem visão de expansão no curto prazo, enquanto Rafael prefere que o negócio, de fato, evolua e ofereça resultados sem mudar o foco inicial ao dar os próximos passos.
Do ponto de vista social, reduzir o desperdício de alimentos fortalece o combate à fome e aumenta a segurança alimentar. A temática do desperdício de alimentos tem uma forte associação com as dimensões ética e ambiental. Por outro lado, é preciso mostrar e realizar que é possível ter ótimos ganhos financeiros ao diminuir as perdas que ocorrem com alimentos, neste caso em específico, no consumo das refeições.
Trata-se de um caso para ensino, elaborado através de fontes primárias e secundárias. Os nomes dos sócios e da empresa se mantiveram fiéis em toda a história do caso.
O caso possibilita compreender o processo de expansão de plataformas digitais do setor de alimentação. Ademais, implica em compreender como negócios de impacto podem gerar vantagens para todas as partes interessadas. O caso demonstra uma empresa real que passa por um acelerado processo de crescimento. Seus idealizadores e gestores passam a discutir e problematizar acerca da expansão.
Há um dilema instaurado: Rafael defende que é necessário amadurecer o negócio e fortalecer as raízes e a essência do empreendimento, pois há uma questão de sustentabilidade. Já Koyama acredita que, no universo na indústria em que estão alocados, é preciso antecipar-se e tomar decisões mais rápidas e mais arrojadas do que o usual.
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