1 - Lucas Felipe Santos de Aquino Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - Central - FACEM
2 - Rosângela Queiroz Souza Valdevino -
3 - Brena Samara de Paula Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - campus central
Responsável pela submissão
4 - Pablo Marlon Medeiros da Silva Universidade Potiguar - Administração
5 - Pedro Balduino de Sousa Neto Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA - Programa de Pós-graduação em Administração
Reumo
Visando uma uniformidade das informações contábeis e a possibilidade de comparação entre os diferentes resultados obtidos nas empresas de um país/período para o outro, sucedeu então na consistência dos fatos contábeis, que por sua vez, trouxe mais transparência e confiabilidade para tomada de decisão, chamada de contabilidade internacional, que é definida como uma ferramenta que traz mais eficiência e eficácia para as organizações, bem como a redução de custos e padronizações de seus relatórios contábil-financeiro (AGOSTINI; CARVALHO, 2011).
O presente artigo presta-se a responder o seguinte questionamento: será que as empresas de agricultura listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3) atendem aos quesitos de divulgação e mensuração do CPC 29? Com base nas considerações e no problema elencados acima, o objetivo geral dessa pesquisa é verificar se as empresas do segmento da agricultura listadas na B3 atendem aos quesitos de divulgação e mensuração do CPC 29.
Em consonância aos estudos elaborados por Martins (2008), a harmonização da contabilidade é relevante e visa não chegar a um “único” conjunto de normas e procedimentos contábeis, mas sim, obter um certo padrão entre os países capaz de uma comparabilidade entre seus relatórios. Tal necessidade surge logo após a instalação de empresas multinacionais, em que na sua matriz e filiais se diferenciavam no modo de mensurar seu patrimônio, existindo assim uma certa dificuldade em seus demonstrativos.
Foram investigadas 5 companhias listadas na B3 no ano de 2019. A metodologia utilizada foi definida como descritiva e documental.
Os resultados encontrados apontaram que as empresas atendem parcialmente aos ítens que constam na norma com relação ao reconhecimento, mensuração e divulgação desses ativos, sendo o item 49 responsável pelo maior índice de desconformodidade com a norma.
O estudo contribui teoricamente para a literatura já existente trazendo uma visão mais atual das empresas, como forma prática, contribui sendo uma fonte de informação para os empresários e acionistas das empresas listadas, onde se pode consultar seus acertos e erros afim de aperfeiçoar e trazer mais transparência em suas demonstrações futuras.
AGOSTINI, C.; CARVALHO, J. T. de. A Evolução da Contabilidade: seus avanços no Brasil e a Harmonização com as Normas Internacionais. Instituto de Ensino Superior Tancredo de Almeida Neves. Armário de Produção, 2011.
CAFFARELLI, P. Agronegócio é fundamental para retomada econômica, diz presidente do BB. 2017. Disponível em: . Acesso em: 18 ago. 2017.
CAMARGOS, A. P. Avaliação de ativos biológicos no agronegócio. 2019.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 29 – Ativos biológicos e produt