Resumo

Título do Artigo

INFLUÊNCIA DA SUSTENTABILIDADE NA DECISÃO DE COMPRA EM CONSUMIDORES DA CIDADE DE MANAUS.
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Tema

Marketing e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Alessandra Monteiro de Freire
Universidade Federal do Amazonas - Faculdade de Estudos Sociais
2 - Manoel Carlos de Oliveira Junior
Universidade Federal do Amazonas - Faculdade de Estudos Sociais Responsável pela submissão

Reumo

A sustentabilidade e seus sinônimos mais que nunca estão em pauta de discussão, pois tem-se abordado a responsabilidade de compra e em consumo ecologicamente viável. Além disso, o consumidor tem sido exposto a conceitos, definições e teorias onde o mercado e os consumidores se beneficiam dos aspectos relacionados à sustentabilidade.
Como a sustentabilidade influencia no processo de compra dos consumidores de Manaus? Para buscar responder esta questão tem-se como objetivo geral de pesquisa verificar junto aos entrevistados a percepção de sustentabilidade em produtos da Amazônia. Ademais, como objetivos específicos apresentam-se: Analisar o impacto da sustentabilidade no consumo; investigar se a sustentabilidade e o meio ambiente estão entre os fatores decisivos na compra de produtos e; identificar se o consumo sustentável tem relevância em outros aspectos da vida do consumidor.
O desenvolvimento sustentável engloba a ascensão de países econômica e socialmente, sem que destrua os recursos naturais, onde os indicadores ambientais são igualmente importantes aos econômicos (LEAL FILHO, 2000). A sustentabilidade é o equilíbrio entre os três pilares, conhecidos também como Triple Bottom Line, sendo eles: pessoas, planeta e profit (lucro) (ELKINGTON, 1994). O consumo está relacionado à condição de sobrevivência, às atividades desenvolvidas pelo indivíduo na sociedade. Se o consumo for realizado de forma excessiva e incontrolável, denomina-se consumismo (BAUMAN, 2008).
O instrumento de coleta foi um questionário disponibilizado via Google Forms e o link foi divulgado por meio de redes sociais (watsapp e facebook) tendo como critério de seleção a residência em Manaus alcançando 116 respondentes. Foi disponibilizado no período de 1 a 10 de maio de 2021. Compunha-se de 12 questões voltadas para o perfil dos entrevistados, a percepção sobre a importância dos produtos com características sustentáveis e o quanto essa temática influencia seu comportamento. O instrumento foi adaptado de questionários, com destaque para (MACHADO, 2014 e SILVA, 2018).
A preocupação sobre a origem dos produtos foi decisória na aquisição entre entrevistados com idade superior a 30 anos, a maioria nessa faixa etária afirmou ser possível a redução no consumo de embalados. Já na busca por selos ambientais ou identificação de sustentabilidade as principais interessadas são mulheres. Sobre a percepção da sustentabilidade conclui-se que as pessoas têm boa argúcia e espera-se que marcas da Amazônia sejam necessariamente sustentáveis, embora que entre os que se interessem por produtos da Amazônia, 35% informaram conhecer apenas uma dentre as 16 marcas apresentadas.
Entende-se que os objetivos da pesquisa foram alcançados, entretanto ressalta-se que outras variáveis podem ser almejadas em pesquisas futuras, tal como: o que as marcas amazônicas poderiam implementar para terem maior aceitação e construção de suas marcas. Além disso, a pesquisa apresenta algumas limitações com destaque para a ampliação da abrangência, considerando outras cidades da região amazônica, bem como a utilização de outros métodos de análise, com aspectos mais qualitativos ou mesmo com o uso de ferramentas estatísticas mais robustas.
ASSADOURIAN, E. Ascensão e queda das culturas de consumo. In: WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do mundo, 2010: estado do consumo e o consumo sustentável. Salvador: Uma Ed., 2010. BARONI, M. Ambiguidades e deficiências do conceito de desenvolvimento sustentável. Revista de Administração de Empresas, v. 32, n. 2, p. 14-24, abr./jun. 1992. ELKINGTON, J. Towards the sustainable corporation: Win-win-win business strategies for sustainable development. California Management Review, v.36, n.2, p.70-100, 1994.