Resumo

Título do Artigo

UMA ANÁLISE DOS INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS DE INSTITUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO BRASILEIRO: sob a perspectiva da teoria institucional
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Tema

Comunicação, Indicadores e Modelos de Mensuração da Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Rayssa Cleide de Oliveira
Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA Responsável pela submissão
2 - Andreza Rodrigues de Araújo
- UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ARIDO- UFERSA

Reumo

As práticas socioambientais já fazem parte do cotidiano das empresas, e sua divulgação implica para a legitimação, formando uma estrutura seguindo os moldes da Teoria Institucional. A partir desse ensejo, através do disclosure, as empresas divulgam as informações e indicadores socioambientais utilizados, através de relatórios, onde podem constar desde informações de indicadores financeiros e não financeiros (DA COSTA CARDOSO; DE LUCA; GALLON, 2014). Nesse contexto, o relatório com maior índice de utilização mundial é o Global Reporting Initiative (GRI) (LOUREIRO, 2015).
Qual o nível de evidenciação dos indicadores socioambientais de empresas do setor financeiro brasileiro e suas características relacionadas à teoria institucional? Nessa conjuntura, tem-se como objetivo geral demostrar e comparar a evolução do nível de evidenciação dos indicadores socioambientais de empresas do setor financeiro brasileiro de capital aberto e suas características relacionadas à teoria institucional, no período de 2014 a 2016, tendo como base o relatório GRI-G4.
O surgimento dos indicadores socioambientais deu-se a partir da necessidade de ferramentas de apoio á gestão, com o intuito de operacionalizar o desenvolvimento sustentável (GUEVARA, 2009). Estas ferramentas facilitam a avaliação, através da mensuração e comparação do grau de sustentabilidade e o seu crescimento econômico. Bellen (2007) afirma que, os indicadores têm a função de simplificar as informações sobre acontecimentos complexos, com o intuito de aperfeiçoar o processo de comunicação.
Para tanto, foram analisados 22 relatórios de sustentabilidade padrão GRI-G4 de 9 empresas de capital aberto do setor financeiro. Como método de análise, utilizou-se de estatística descritiva para calcular o nível de evidenciação dos indicadores.
A partir dos resultados é possível identificar um aumento na divulgação dos relatórios com padrão GRI-G4, no ano de 2015. Assim como, pode-se evidenciar uma sobressaída das dimensões social e econômica diante a ambiental, tendo médias semelhantes, o Banco do Brasil destacou-se entre os demais, adotando mais indicadores e adesão às propostas do GRI-G4.
Conclui-se que as empresas possuem em sua grande maioria um nível alto de evidenciação, o que implica reforçar que as instituições financeiras estão em busca do desenvolvimento da imagem e dos seus processos, tornando-as mais competitivas no mercado.
ALMEIDA, H. J. L. de; NASCIMENTO JÚNIOR, E. R. do; COSTA, A. de J. B. Práticas de sustentabilidade corporativa no Brasil: análise das instituições financeiras integrantes do índice de sustentabilidade empresarial. 2017. ALMEIDA, T. A; DA SILVA, J D; OLIVEIRA, M. C. Responsabilidade social corporativa e a influência de aspectos do ambiente institucional: uma análise no setor bancário brasileiro. Revista Universo Contábil, v. 11, n. 4, p. 44-62, 2016.