Resumo

A escassez de recursos hídricos tem sido problema frequente e relevante em todo o planeta, principalmente em grandes centros urbanos que conjugam problemas como forte adensamento populacional, impermeabilização do solo e contaminação dos corpos hídricos, tornando o abastecimento de água cada vez mais dispendioso e complexo. Falhas de planejamento urbano, ausência de ações institucionais coordenadas entre governo e sociedade e falta de investimentos em infraestrutura hídrica e saneamento pioram o cenário de insegurança hídrica.

O trabalho buscou levantar o problema recorrente nas grandes cidades que o aumento da demanda por água, confrontando com a escassez de recursos hídricos em função de estiagem prolongadas e apontar o uso da tecnologia para mitigar o problema. Objetivo deste trabalho é Compartilhar experiências a partir do uso de equipamentos domésticos, mais inteligentes, como facilitador do uso racional dos recursos hídricos.

Foram utilizadas na pesquisa autores renomados na área de pesquisa, legislações aplicáveis ao tema e relatórios de órgãos de governo como Ministério de Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas, Organização das Nações Unidas, entre outros.

O artigo é um estudo de caso focado em analisar as questões relacionadas a escassez hídrica na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A metodologia do estudo consiste no levantamento bibliográfico de dados históricos que permitam mapear o crescimento da população residente na grande Curitiba. O levantamento subsidiou a decisão de explorar ferramentas que poderão ser utilizados pelos gestores públicos a fim de que seja alcançado o equilíbrio entre a disponibilidade hídrica e as necessidades de consumo domésticos.

Por se tratar de uma abordagem sobre o consumo doméstico, faz-se necessário intensificar as ações de educação para o consumo consciente dos recursos naturais. Ações que devem ser implementadas no ambiente escolar, igrejas, comunidades e afins. As soluções para a crise hídrica exigem esforços coordenados, integrando sociedade, governo e companhia de saneamento em busca de soluções viáveis e agregadoras.

Diante da escassez de recursos hídricos e ao aumento populacional o investimentos em equipamentos capazes de proporcionar o consumo de forma racional, representa mais que uma relação de custo benefício, mas principalmente uma alternativa para superar um problema que afeta a sociedade.

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Online, 8 jan. 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm. Acesso em: 23 out. 2020. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. (Brasil) Disponibilidade e demandas de recursos hídricos no Brasil. Brasília: ANA, 200