Resumo

Título do Artigo

A ATRATIVIDADE NOS ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS DE PAU DOS FERROS/RN: um estudo de caso no semiárido brasileiro.
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
- UFERSA-CMPF Responsável pela submissão
2 - Eduardo Raimundo Dias Nunes
Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA - Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas
3 - Victor Emanoel Rêgo Oliveira
Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA - Campus Pau dos Ferros
4 - João Victor Fagundes
Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA - Campus Pau dos Ferros

Reumo

Quaisquer que sejam as funções dos espaços livres, o seu planejamento e monitoramento deve ser realizado sob o tripé qualidade, quantidade e distribuição. Nota-se que, atualmente no Brasil a reserva de espaços livres de edificação tem sido realizada essencialmente segundo critérios primordialmente quantitativos. Neste contexto, a formulação de indicadores para o monitoramento da acessibilidade e usufruto dos espaços livres públicos de lazer é uma importante ferramenta de apoio ao planejamento urbano que também contribui para a revisão de critérios de reserva e gestão desses espaços livres.
Este artigo se propôs a compreender a distribuição dos espaços livres públicos de lazer no município de Pau dos Ferros/RN, realizando uma análise quanti-qualitativa, no intuito de avaliar a atratividades dos ambientes. Esperou-se com isso, esclarecer de que maneira ocorrem as áreas livres públicas de lazer nas cidades de médio porte do semiárido brasileiro, contribuindo para a formulação de políticas públicas e ações projetuais, que possibilitem o acesso à ambientes de lazer, encontro e convívio comunitário, fundamentais à vida cidadão nos centros urbanos.
De Angelis (2000), Sitte (1992), Robba, Macedo (2002) e Dematê (1997) entre outros, que as definem como espaço livre que devem proporcionar momentos de sociabilização e, quando implantado equipamento, devem proporcionar lazer à população. A atratividade ou o potencial de atração de um ambiente é aqui compreendido como a qualidade de um local representar um atrativo, de ter a potencialidade de atrair, de estimular, convidar ou de servir de estímulo.
Pesquisa bbliográfica, análise quanti-qualitativa baseada em Alcântara e Vazquez (2016) e adaptada à realidade de Pau dos Ferros e ao universo amostral.
Dentre os 15 atributos analisados, 6 estão presentes em todos os espaços. O atributo “bancos” foi o melhor avaliado em todas as praças, e pior foi o item “conforto ambiental” (sendo péssimo em uma praça, ruim em 3, regular em 2, bom em 2 e ótimo em 3). Considerando a relação quantidade e qualidade, nota-se que apenas a Pç. Adalberto H.da Cunha apresenta todos os seus atributos avaliados como ótimos, embora dos 15 atributos, apenas 7 estejam presentes no lugar e portanto, passíveis de serem avaliados.
De uma maneira geral, os espaços livres públicos da cidade de Pau dos Ferros possuem um nível de atratividade interessante, com atributos que se complementam entre os diversos espaços existentes, contudo, a pouca quantidade desses ambientes no município, lamentavelmente, relega boa parte da população à dificuldades no que tange à democratização do acesso ao esporte e lazer, especificamente em locais públicos formalmente configurados para tais usos
ALCANTARA, M; VAZQUEZ, G.. Caracterização paisagística e da frequência de usuários de duas praças centrais de caraguatatuba/sp. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. 10. 38. 2016, 10.5380/revsbau.v10i3.63136. DE ANGELIS, B. L. D.A praça no contexto das cidades: o caso de Maringá PR.367f, 2000. DEMATÊ, M. E. S. P. Princípios de paisagismo. Jaboticabal: FUNEP, 1997, Henrique. São Paulo: Ática, 1992. ROBBA, F.; MACEDO, S. S.Praças brasileiras. São Paulo: Edusp, 2002. SITTE, C. A construção de cidades segundo princípios artísticos. Trad. Ricardo Ferreira Henrique. São Paulo: Át