1 - Tamires Mendes Da Silva Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
2 - Silvio Luiz de Paula Universidade Federal de Pernambuco - PROFNIT/UFPE
Responsável pela submissão
Reumo
As cidades inteligentes, ou smart cities, podem ser entendidas pela melhoria da qualidade de vida da população, enquanto sistema de pessoas que produz informações, coletadas por meio de tecnologias, na interação com os recursos das cidades, possibilitando o desenvolvimento econômico e sustentável das cidades com a melhoria da qualidade de vida. Já os rankings de cidades inteligentes ordenam a partir de critérios específicos o posicionamento dos municípios brasileiros, classificando de forma a destacar as melhores experiências.
A partir da necessidade de melhoria da qualidade de vida da população promovida por meio dos serviços implementados pela gestão pública, os índices servem como um subsídio para mensuração e identificação de boas práticas, assim, este estudo consiste em analisar a presença dos municípios pernambucanos no ranking Connected Smart Cities, identificando e descrevendo as experiências existentes.
De acordo com Giffinger (2007), as cidades inteligentes surgiram na década de 90 para titular novas políticas de planejamento urbano nas cidades que aflorou com o avanço tecnológico, que posteriormente foi praticado por empresas de base tecnológica, para incentivar e promover serviços e produtos na gestão de infraestrutura urbana. Atualmente, entende-se a tecnologia como meio para uma tomada de decisão eficiente que possibilite a melhoria da qualidade de vida do cidadão.
Para tanto, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho exploratório, baseada em estudo de caso. Para coleta de dados utilizou-se de pesquisa documental, como fonte de informação levantaram-se os principais rankings de cidades inteligentes, bem como pesquisa nos websites dos municípios para identificar as principais práticas.
O ranking Connected Smart Cities avalia mais de 500 cidades brasileiras, usando 75 indicadores, distribuídos em 11 eixos temáticos, sendo eles: meio ambiente, energia, segurança, urbanismo, mobilidade, empreendedorismo, economia, educação, urbanismo, saúde, governança. No caso pernambucano, oito municípios apareceram na edição do ranking de 2021, permitindo a identificação das melhoras práticas em cada dimensão.
Cidades inteligentes são efetivamente fundamentais para o desenvolvimento urbano, trata-se de uma cidade inovadora, que utiliza as tecnologias da informação e comunicação (TICs) e outros meios para melhorar a qualidade de vida, a eficiência da operação dos serviços urbanos e a produtividade sustentável, garantindo que sejam atendidas as necessidades das gerações atuais e futuras em relação aos aspectos econômicos, sociais, ambientais e culturais.
GIFFINGER, R.; FERTNER, C.; KRAMAR, H.; KALASEK, R.; PICHLER-MILANOVIC, N.; MEIJERS, E. Smart Cities: Ranking of European Medium-Sized Cities. Vienna: Centre of Regional Science, 2007. Disponível em: https://bit.ly/34VvH3t. Acesso: em 19 dez. 2020.
VIENNA UNIVERSITY OF TECHNOLOGY. European Smart Cities 4.0 (2015). The smart city model. Vienna, [s. n.], 2021. Disponível em: http://www.smart-cities.eu/?cid=2&ver=4. Acesso em: 14 abr. 2021.