Resumo

Título do Artigo

PRODUÇÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL SOBRE ECONOMIA AZUL E SUSTENTABILIDADE
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Tema

Políticas Públicas para a Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - EVANGELINA DA SILVA SOUSA
- Responsável pela submissão
2 - João Felipe Nogueira matias
Universidade Federal do Ceará - Faculdade de economia administração e contabilidade
3 - Gerliane Maia Costa
- FEAAC-PPAC
4 - Luanna Mariane Pereira Ramos Gil
Universidade Federal do Ceará - UFC - PPAC
5 - Daniel de Oliveira Sancho
Universidade Federal do Ceará - UFC - UFC

Reumo

O gerenciamento dos recursos naturais impulsiona os debates sob a perspectiva do desenvolvimento sustentável, em especial, a água dos mares e dos oceanos, cujo potencial e riquezas ainda são pouco conhecidos. (PATOS, SCHMIDT, & GONÇALVES, 2013; SANTOS, 2019). Ademais, é inquestionável a importância dos oceanos e dos mares para o desenvolvimento sustentável, uma vez que além de incubadora de todas as formas de vida, são uma parte fundamental e essencial da biosfera terrestre para o sustento da vida no planeta. (UNITED NATIONS, 2014).
Como se estrutura a produção científica internacional sobre Economia Azul e Sustentabilidade? Para responder à questão ora apresentada, buscou-se analisar a produção científica internacional sobre Economia Azul e Sustentabilidade por meio de redes bibliométricas e redes sociais, por meio da utilização da base de dados Scopus.
A economia azul inclui diversos segmentos econômicos que se relacionam com os oceanos, tais como a pesca e a aquicultura, o turismo, os esportes náuticos, portos, transporte marítimo etc. Burgess et al. (2018) citam o termo crescimento azul e o definem como um quadro ambicioso para a gestão dos oceanos, quando reconhece que os mais diversos usos oceânicos estão interconectados e valor pode ser obtido com o gerenciamento desses usos em conjunto, ao invés de gerenciá-los separadamente.
Para mapear a produção científica internacional sobre Blue Economy e Sustainability, foi realizado um estudo de natureza exploratória, utilizando a análise de redes bibliométricas, evidenciando uma análise descritiva das publicações científicas sobre a temática e as redes de coautoria; de cocitação, de acoplamento bibliográfico e de coocorrência de palavras-chave.
A primeira publicação envolvendo a temática ocorreu em 2011. A partir de 2015, a produção científica apresenta crescimento nas publicações, evidenciando a evolução da construção sobre a temática. O autor mais prolífico da amostra, é Nathan J. Bennett, e o Journal Marine Policy, é o periódico com maior volume de produções na área. Quanto às redes de coautoria, de cocitação e de acoplamento bibliográfico observou-se baixa densidade das redes, indicando que há pouca interação entre os pesquisadores e que a temática requer ser bem mais difundida.
Embora seja uma temática incipiente, é necessário maior integração entre os autores dos mais diversos países e instituições, acarretando a maximização da densidade das redes citadas. Na rede de tendências de pesquisa, a sustentabilidade é investigada a partir de suas diversas dimensões, não se restringindo apenas a sustentabilidade ambiental, posto que se verificaram as dimensões institucional, econômica, social e espacial no cerne das pesquisas, o que pode suscitar a construção de frameworks da Sustentabilidade voltada para a Economia Azul.
BURGESS, M. G. et al. Five rules for pragmatic blue growth. Marine Policy, v. 87, p. 331-339, 2018. PATOS, J.; SCHMIDT, L.; GONÇALVES, M. E. (Orgs.) Bem comum: público e/ou privado? 1ª Edição. Lisboa: ICS, 2013. SANTOS, T. Economia do mar. Estudos marítimos: visões e abordagens. São Paulo: Humanitas, 2019. UNCTAD, 2014. United Nations Conference on Trade and Development. The Ocean Economy: Opportunities and Challenges for Small Isalnd Developing States, available at http://unctad.org/en/publicationslibrary/ditcted2014d5_en.pdf