Resumo

Título do Artigo

MODELOS DE INOVAÇÃO APLICADOS AO SETOR DE SERVIÇOS: uma Revisão Integrativa de Literatura
Abrir Arquivo

Tema

Inovação para a Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Pedro Damasceno Souza
Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Formiga - Formiga
2 - Arlete Aparecida de Abreu
Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Formiga - ifmg Responsável pela submissão
3 - Sarah Lopes Silva
Instituto federal de Educação Ciências e Tecnologia de Minas Gerais - Formiga

Reumo

O conceito de inovação pode ser entendido como a criação ou melhoria de produtos e processos, novas formas organizacionais ou novos mercados, além da aplicação de tecnologia existente em novos campos e de descoberta de novos recursos (Niosi et al., 1993, p.209). É importante pontuar que a inovação é gerada, essencialmente, pela busca pela competitividade das empresas e das nações (CALMANOVICI, 2011). Portanto, a inovação e a competitividade são essenciais para todos os setores econômicos, como, por exemplo, para o setor de serviços.
Sob este escopo, o presente trabalho busca resolver a seguinte problemática: Quais são os modelos de inovação aplicados ao setor de serviços apresentados na literatura? Para isso, o objetivo do trabalho é realizar uma revisão integrativa da literatura apresentando uma discussão sobre os modelos de inovação aplicados ao setor de serviços.
A teoria da inovação foi desenvolvida com o foco voltado para as atividades industriais, portanto, prevalecia uma visão tecnicista associada a tais atividades (DURÃO et al., 2018). Os serviços podem ser compreendidos como uma série de atividades intangíveis que geralmente acontecem na interação entre os clientes e prestadores de serviço (GRÖNROOS, 1990). As propriedades específicas e particulares relacionadas à prestação de serviços dificultam a detecção de suas características através de um modelo tradicional, o que pode dificultar a inovação em tal setor (GALLOUJ; WEINSTEIN, 1997).
Foi realizada uma revisão integrativa de pesquisa, a partir do arcabouço defendido por Whittemore e Knafl (2005) que consta dos seguintes estágios: 1 – Identificação de um problema; 2 – Busca na literatura; 3 – Avaliação dos dados; 4 – Análise dos dados; 4.1 – Redução dos dados; 4.2 - Demonstração dos dados; 4.3 - Comparação dos dados e 4.4 – Desenho da conclusão e verificação.
A partir da amostra composta por 33 trabalhos, 15 áreas diferentes de estudo foram identificadas, o que corrobora com o fato de que os serviços ainda não possuem modelos consolidados que tentem compreender a inovação dentro de uma estrutura abrangente (LEO; TELLO-GAMARRA, 2020). Tais modelos puderam ser classificados em : 1 - Modelos de Inovação e Tecnologia; 2 - Inovação e os Colaboradores; 2.1- Inovação, Colaboradores e Redes; 3 - Inovação, Estratégia e Criação de Valor; 4 - Inovação e Fatores de Influência; 4.1 - Inovação, Fatores de Influência e Capacidades de Inovação e 5 – Genéricos.
Através da análise dos artigos selecionados é possível afirmar que não existe um modelo que abranja o setor de serviço como um todo, e que tal campo de estudo ainda está em desenvolvimento. Contudo, foram apresentadas 5 categorias centrais que demonstram um pouco das perspectivas adotadas nos modelos que compõem esta revisão. Portanto, é necessário o estudo conjunto de vários modelos diferentes para um melhor entendimento do setor em questão.
CALMANOVICI, C. E. A inovação, a competitividade e a projeção mundial das empresas brasileiras. Revista Usp, n. 89, 2011. DURÃO, I. L.; MEIRIÑO, M. J.; MÉXAS, M. P. Inovação em serviços de saúde a partir do Teste Myers-Briggs Type Indicator (MBTI®) associado à análise de redes sociais (ARS). Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 12, n. 3, 2018. GALLOUJ, F.; WEINSTEIN, O. Innovation in services. Research Policy, v. 26, n. 4–5, p. 537–556, 1997 NIOSI, J. et al. National systems of innovation: in search of a workable concept. Technology in Society, v. 15, n. 2, p.