Resumo

Título do Artigo

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CONTEXTO DO TRABALHO ESCRAVO MODERNO: A ORIENTAÇÃO FASHION DO CONSUMIDOR
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Tema

Operações sustentáveis e Economia Circular

Autores

Nome
1 - Rodrigo Martins Baptista
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Engenharia de Produção Responsável pela submissão
2 - Raquel Cymrot
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Escola de Engenharia
3 - JOSE RICARDO BAPTISTA
Universidade Presbiteriana Mackenzie - CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
4 - Jose Tadeu Coutinho
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Escola de Engenharia/Engenharia de Produção
5 - Roxana Maria Martinez Orrego
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Escola de Engenharia/Engenharia de Produção

Reumo

O setor da moda-fashion gerou receitas de US$ 8,90 bilhões no Brasil e de US$ 0,99 trilhão no mundo (JESTRATIJEVIC; RUDD; UANHORO, 2020; STATISTA, 2022). O número representa uma projeção de crescimento de 27%, comparado com 2021. Uma parte da produção dessa riqueza teve o emprego da mão de obra escrava em oficinas têxteis na Argentina, Brasil, China, Índia, Malásia, Tailândia e Vietnam (BENSTEAD; HENDRY; STEVENSON, 2021; CRANE, 2013; GOLD; TRAUTRIMS; TRODD, 2015; VOSS et al., 2019; WALK FREE FOUNDATION., 2018). Por exemplo, no Brasil há aproximadamente 369 mil pessoas vítimas da escravidão moderna por ano (WALK FREE FOUNDATION., 2018). Dados do relatório setorial Fashion Transparency Index – FTI descrevem um movimento global que quer mudar a forma como a moda é feita, adquirida e consumida. De um lado a adequação na produção sustentável do setor têxtil e, do outro, a compreensão do consumidor. De acordo com Sheth et. al. (2011) as empresas do setor de moda tem forte orientação para o relacionamento marca-cliente e para os desafios de ética e responsabilidade (Sheth et al., 2011). Segundo a instituição Fashion Revolution, esse movimento cresceu o foco na dimensão social – direitos humanos, saúde e segurança no trabalho, além do cuidado com o meio ambiente (FASHION TRANSPARENCY INDEX, 2017; FTI, 2022).
O setor da moda-fashion gerou receitas de US$ 8,90 bilhões no Brasil e de US$ 0,99 trilhão no mundo (JESTRATIJEVIC; RUDD; UANHORO, 2020; STATISTA, 2022). O número representa uma projeção de crescimento de 27%, comparado com 2021. Uma parte da produção dessa riqueza teve o emprego da mão de obra escrava em oficinas têxteis na Argentina, Brasil, China, Índia, Malásia, Tailândia e Vietnam (BENSTEAD; HENDRY; STEVENSON, 2021; CRANE, 2013; GOLD; TRAUTRIMS; TRODD, 2015; VOSS et al., 2019; WALK FREE FOUNDATION., 2018). Por exemplo, no Brasil há aproximadamente 369 mil pessoas vítimas da escravidão moderna por ano (WALK FREE FOUNDATION., 2018). Dados do relatório setorial Fashion Transparency Index – FTI descrevem um movimento global que quer mudar a forma como a moda é feita, adquirida e consumida. De um lado a adequação na produção sustentável do setor têxtil e, do outro, a compreensão do consumidor. De acordo com Sheth et. al. (2011) as empresas do setor de moda tem forte orientação para o relacionamento marca-cliente e para os desafios de ética e responsabilidade (Sheth et al., 2011). Segundo a instituição Fashion Revolution, esse movimento cresceu o foco na dimensão social – direitos humanos, saúde e segurança no trabalho, além do cuidado com o meio ambiente (FASHION TRANSPARENCY INDEX, 2017; FTI, 2022).