Resumo

O desempenho industrial e o avanço de tecnologias promoveram por longos períodos a ascensão econômica e lucros para as organizações. Por outro lado, trouxeram consigo consequências a sociedade, não obrigatoriamente intencionais, tais como: degradação ecológica, o aquecimento global, destruição da camada de ozônio, desmatamento, desertificação, poluições, declínio da biodiversidade, resíduos tóxicos. (Shrivastava,1995). A água em especial é um recurso imprescindível para a sobrevivência de todas as espécies vivas. Além disso, esse recurso natural é o input para várias atividades econômicas.

Diante do exposto, surgiu-se a seguinte problemática: Quais são os padrões de potabilidade da água por poluição de agrotóxico nos maiores países exportadores de produtos agrícola, listados pela World Trade Organization (WTO)? Para responder tal questionamento, tem se como objetivo geral, descrever a configuração dos padrões de potabilidade da água definidos pela World Health Organization (WHO) e comparar com os padrões dos países pertencentes ao ranking Top 10 de exportadores de produtos agrícolas do ano de 2022.

O trabalho visa contribuir tanto na área acadêmica como no âmbito social, com a temática que ainda é carente de informações, trazendo para análise o posicionamento quanto aos limites de resíduos de agrotóxicos aceitos dentro dos padrões de potabilidade de água em cada um dos países referências de exportação de produtos agrícolas (logo usuários de agrotóxicos).

A metodologia utilizada possuiu uma abordagem qualitativa, com procedimento de estudo de caso múltiplos, dimensão temporal transversal, com coleta de dados secundários (nos sites oficiais de cada país) e analise dos dados através da análise de conteúdo.

A pesquisa ainda está em fase de desenvolvimento, portanto, não tem-se todos os resultados oficiais, mas através dos resultados preliminares foi possível perceber que os agrotóxicos podem ser classificados em Classes (Acaricidas, Fungicidas, Herbicidas, Inseticidas e Nematicidas) e em Classes Toxicológicas, (sendo elas: classe I- Extremamente tóxica, classe II – Altamente Tóxico, classe III - Medianamente Tóxico, e classe IV- Pouco Tóxico) e ainda que a WHO possui alguns agrotóxicos sem Valores Máximos Permitidos (VPM) divulgados no seu último Guia de Referências de Potabilidade da Água (4ª Ed

A pesquisa ainda está em fase de desenvolvimento, portanto, não tem-se todos os resultados oficiais.

EVANS, Alexandra EV et al. Agricultural water pollution: key knowledge gaps and research needs. Current opinion in environmental sustainability, v. 36, p. 20-27, 2019. SHRIVASTAVA, Paul. Environmental technologies and competitive advantage. Strategic management journal, v. 16, n. S1, p. 183-200, 1995. SHUBO, Tatsuo Carlos et al. Sustenilidade do abastecimento e da qualidade da água potável urbana. 2003. Tese de Doutorado.