Resumo

Título do Artigo

REDES SOCIAIS E DISSEMINAÇÃO DE VÍDEOS CURTOS NA TIME-LINE Marketing Digital e Saúde Pública
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Tema

Marketing e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - JAEDER FERNANDES CUNHA
Universidade do Estado de Minas Gerais - Frutal
2 - Verônica Pinto Neto
Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade de Frutal Responsável pela submissão

Reumo

O presente trabalho enfatiza o marketing digital (MD), os seus benefícios às organizações e impacto nos negócios, comunicação marca-consumidor e saúde pública global. MD está proporcionando maior interação e facilidades de comunicação com o público consumidor, o que explica em parte sua crescente ascensão nos mercados. Contudo, vale ressaltar que a internet vem gerando reações negativas na saúde da população global. Jovens e adultos estão desenvolvendo doenças psicossomáticas e estudos mostram que parte delas são provenientes das redes sociais e seus vídeos curtos, os famosos “shorts”.
O aumento do uso das redes sociais, de vídeos curtos como disseminador do marketing digital (MD), desenvolveu um vício dentro das time-lines, quase impossível de resistir. O vício desencadeou problemas psicológicos em massa no Brasil e no mundo. Dessa forma, qual o impacto desses vídeos curtos no mercado digital, no marketing dos negócios versus saúde pública? Os objetivos são analisar os impactos dos “shorts” à saúde pública global, com ênfase na ansiedade e outras doenças psicossomáticas e observar a amplitude dos benefícios gerados pelo Marketing Digital versus os danos causados.
O presente estudo enfatiza marketing digital (MD) e os seus benefícios às organizações. Entretanto, a internet vem gerando doenças à população global. Há cada vez mais doenças psicossomáticas provenientes das redes sociais e seus vídeos curtos, os famosos “shorts”. MD é instrumento de alavancar vendas das empresas, cabendo a elas uma questão ética: utilizarem-se desse recurso com moderação com vistas à saúde pública e ao consumo sustentável de longo prazo ou dirigir-se ao lucro de curto e médio prazos? O estudo tomará como base estudos científicos sobre MD e de saúde pública.
A pesquisa será qualitativa, tipologia pesquisa exploratória, de métodos bibliográfico e num segundo momento (fase 2) de levantamento de campo com aplicação de questionários e entrevistas. Consistirá em estudo teórico, abrangendo artigos existentes que versam sobre a temática em questão, principalmente os de base eletrônica, acrescido de pesquisa de campo aplicada, tendo em vista a carência de publicações acerca do tema.
Espera-se que o estudo possa contribuir para pesquisas Marketing e Sustentabilidade e os seus impactos positivos (mercado) e negativos (saúde pública). Os resultados obtidos até aqui demonstram que há crescente dependência de uso das redes sociais e aumento das doenças psicossomáticas no Brasil e no mundo. Nesse sentido, é necessário realizar divulgação de análises entre MD e saúde pública e os efeitos deletérios a consumidores e destacar abusos por parte de empresas. E daí cabe uma discussão: governos devem regular o setor?
De acordo com a OMS 350 milhões de pessoas no mundo são depressivas. No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 apresentou 15 milhões de pessoas com depressão. O uso de mídias sociais é um hábito consolidado e de acordo com o IBGE (2018) 70% da população brasileira tem acesso à internet; nesse cenário o MD se justifica como recurso de negócios para empresas, gestão de marcas e consumidores. Esse quadro geral levanta um problema de ordem de saúde pública para governos e de natureza ética para empresas: regular esse novo setor que gera lucratividade é a solução?
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. PNAD Contínua TIC 2017. Internet chega a três em cada quatro domicílios do país, 2018. MOROMIZATO, et al. “O Uso de Internet e Redes Sociais e a Relação com Indícios de Ansiedade e Depressão em Estudantes de Medicina”. Revista Brasileira de Educação Médica, 41 (4), 2017: 494-507. STOPA, S. et al., R. Prevalência do autorrelato de depressão no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol., Dec, 18(suppl 2), 2015:170-80. WORLD HEATH ORGANIZATION. Fact sheet nº 369: depression. Available from: https://www.who.