Resumo

Título do Artigo

Irrigação em universidades como potenciais para Smart Cities
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - Anna Rebeca Silva Nóbrega
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2 - Pedro Ivo Silva da Nóbrega
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG - UAAC Responsável pela submissão
3 - Mayra Gislayne Melo de Lima
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4 - Maria Sallydelandia de Farias Araujo
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Reumo

A Organização das Nações Unidas prevê um aumento populacional de 2,5 bilhões de pessoas até 2050, juntamente com um envelhecimento da população projetado para um aumento de 61% na população com 80 anos até 2030 (United Nations, 2015). Uma das áreas mais importantes da smart city é sua conexão com o desenvolvimento sustentável e com a tecnologia, além de sua capacidade em alcançar vários Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O Brasil sofre com uma urbanização não planejada e desigual, causando falta de serviços básicos de infraestrutura e problemas relacionados.
Nesse contexto, essa pesquisa teve como objetivo realizar a caracterização físico-química e microbiológica para fins de irrigação das águas de um córrego que circula no interior da Universidade Federal de Campina Grande – PB, no Campus de Campina Grande – PB e seu potencial para aplicações em smart cities.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada pela comunidade internacional em setembro de 2015, representa um conjunto de metas para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir a prosperidade para todos. Um dos pontos mais importantes ou debatidos na área ambiental é sua relação com a agricultura. Tomando como base a agricultura irrigada, o uso mais eficiente da água está diretamente ligado ao aumento da escassez de água de boa qualidade, devido ao agravamento da competição entre os diversos setores que dela dependem.
A área de estudo foi um córrego que percorre no interior da Universidade Federal de Campina Grande – PB, no Campus de Campina Grande – PB, contribuinte do açude de Bodocongó. Em que para a caracterização da qualidade da água para fins de irrigação foram coletadas amostras trimestrais nos meses de setembro, dezembro e março de 2021, Para proposição de resultados baseados em smart cities foram realizadas pesquisas de revisão bibliográfica intencional e Análise de Conteúdo Direta.
De acordo com Ayers e Westcot (1999) o uso de água C3 pode ocasionar redução significativa no rendimento de culturas sensíveis a moderadamente sensíveis à salinidade ao utilizar a irrigação convencional. Além disso, Alexandre et al. (2021) ressaltam que águas com alto teor de salinidade não devem ser utilizadas em solos com deficiência de drenagem e deve ser realizada a seleção para o cultivo de culturas com tolerância aos sais. Além disso, é possível abranger suas áreas de atuação através de implementações de apoio a energia eficiente e Smart Grid, uso de Internet das Coisas (IoT).
As águas do córrego apresentam riscos potencias de salinidade, sendo classificada como C3S1, com classe de grau de restrição “moderado” para irrigação, sendo inadequado seu uso em solos com deficiência de drenagem e em culturas com baixa tolerância a salinidade. O monitoramento das águas de córregos, lagos, rios e lençóis freáticos podem gerar inúmeros potenciais benefícios para a gestão de cidades, estados e até outras organizações, como universidades.
Albino, V., Berardi, U., & Dangelico, R. M. (2015). Smart cities: Definitions, dimensions, performance, and initiatives. Journal of Urban Technology. https://doi.org/10.1080/10630732.2014.942092 ALEXANDRE, L. M.; BRITO, A. P. M. de; SANTOS, I. M. de; SILVA, F. D. B. da; SOUSA, G. G. de; NOGUEIRA, R. da S. Espacialização da qualidade da água subterrânea destinada a irrigação na comunidade agrícola de Barreiros, Aratuba-CE. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, v.15, n. 1, p.36-47, 2021.