Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE DOS MODELOS DE RATINGS ESG
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Tema

Comunicação, Indicadores e Modelos de Mensuração da Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Corinto Lucca Arruda
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Doutorando em Controladoria e Finanças Responsável pela submissão
2 - Claudio Parisi
-

Reumo

Nos últimos anos, houve um crescimento significativo nas demandas e no uso de dados e classificações ambientais, sociais e de governança (ESG)(MIO, C., FASAN, M., & SCARPA, 2023). Para atender essa demanda, surgiram as empresas de ratings especializadas em prover avaliações e comparações entre as empresas do mesmo ou de diferentes setores, coletando, agregando e interpretando grandes quantidades de informações ESG (LOUCHE; DELAUTRE; BALVEDI PIMENTEL, 2023).
Esse artigo busca analisar os modelos de rating ESG e explorar os fatores que afetam e/ou influenciam as metodologias de classificação dos ratings ESG. A abordagem ESG depara-se com um problema de medição do que é considerado ser uma “boa” empresa (CORNELL; DAMODARAN, 2020), ao contrário das medidas de rentabilidade operacional ou de retorno, as quais são traduzidas em números, a medição do “grau de cumprimento” ESG é totalmente subjetiva. Portanto, esse é um dos motivos que se justifica essa pesquisa, além da crescente discussão do ESG nos últimos anos.
O referencial teórico foi desenvolvido sobre a teoria do triple bottom line (TBL), e o Environmental, Social and Governance (ESG) e os ratings ESG.
Conduzimos um escrutínio detalhado dos artigos que discutem sobre Ratings ESG e extraímos todos os artigos do banco de dados da ©Scopus e Web of Science porque cobrem uma ampla gama de periódicos e análises de citações no mundo e as bases de dados Spell e Scielo que cobrem as principais publicações no Brasil, usando as palavras-chave de pesquisa “Rating” e “ESG”. A busca focou nas publicações realizadas nas áreas de Business, Management and Accounting e ciências sociais aplicadas.
O estudo identificou três elementos que influenciam e/ou impactam os ratings ESG que foram categorizados em: (i) Princípios GISR; composto por 12 princípios e segregados em duas categorias: Processo e Conteúdo, (ii) Divergências: classificação das críticas entre 6 categorias: Escopo, Medição, Peso, Perspectiva futura, Controvérsia e Vieses; e (iii) Riscos: identificados os riscos inerentes a esse processo de definição e divulgação de rating ESG.
Como resultado, fornecemos um mapa com a análise dos elementos que influenciam e/ou impactam as metodologias adotadas pelas empresas de ratings ESG e que podem ser utilizados por profissionais, empresas e acadêmicos que tenham interesse em entender as limitações e riscos envolvidos no uso desses ratings em seus processos.
CORNELL, B.; DAMODARAN, A. Valuing ESG: Doing Good or Sounding Good? . The Journal of Impact and ESG Investing, v. 1, n. 1, p. 76–93, 2020. LOUCHE, C.; DELAUTRE, G.; BALVEDI PIMENTEL, G. Assessing companies’ decent work practices: An analysis of ESG rating methodologies. International Labour Review, v. 162, n. 1, 2023. MIO, C., FASAN, M., & SCARPA, F. Materiality investor perspectives on utilities’ ESG performance. An empirical analysis of ESG factors and cost of equity. 2023.