1 - MAURILIO BARBOSA DE OLIVEIRA DA SILVA UNICAMP Universidade de Campinas - FACULDADE DE CIENCIAS APLICADAS
Responsável pela submissão
2 - Christiano França da Cunha - FEA/USP
3 - CAROLINE PAULETTO SPANHOL - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Reumo
O estudo explora as percepções e representações sociais sobre carne cultivada e entomofagia no contexto brasileiro. Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, essas alternativas à carne convencional estão ganhando relevância. O estudo usa a Teoria da Representação Social como seu quadro teórico.
O problema de pesquisa se concentra em entender como as representações sociais afetam a aceitação de alternativas à carne, como carne cultivada e entomofagia, entre consumidores brasileiros. O objetivo é mapear e analisar essas representações para entender fatores que influenciam a aceitação ou rejeição dessas alternativas.
O estudo se fundamenta na Teoria da Representação Social (TRS) para explorar como as pessoas formam e compartilham significados relacionados à carne cultivada e à entomofagia. Também são abordadas teorias sobre comportamento do consumidor e práticas alimentares, especialmente em contextos brasileiros.
A pesquisa foi conduzida através de um questionário online no Google Forms, contando com 751 participantes. Foram usadas técnicas como associação livre de palavras e análise prototípica. Os dados foram analisados usando o software IRAMUTEQ.
Os resultados mostram uma disposição significativamente maior para experimentar carne cultivada (75%) em comparação com entomofagia (31%). A análise prototípica revela palavras como "artificial" e "nojo" como as mais frequentes para carne cultivada e entomofagia, respectivamente.
O estudo conclui que a aceitação dessas alternativas proteicas dependerá da educação sobre seus benefícios ambientais e de saúde. Além disso, estratégias de marketing terão desafios ao inserir essas alternativas no mercado brasileiro, que já tem uma forte preferência pela carne convencional.
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