1 - Andréa Oliveira da Silveira UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM
Responsável pela submissão
2 - Roberto Schoproni Bichueti - Universidade Federal de Santa Maria
3 - Jordana Marques Kneipp - Universidade Federal de Santa Maria
4 - Sara Schafer Segato -
Reumo
A digitalização das cidades está transformando a vida urbana e as cidades inteligentes surgiram para enfrentar desafios urbanos, usando a tecnologia para melhorar a qualidade de vida e a competitividade (CAPDEVILA; ZARLENGA, 2015). No entanto, essa digitalização pode ampliar as disparidades sociais e econômicas (LIANG et al., 2022). A ONU e outras estão promovendo políticas de desenvolvimento inclusivo nas cidades, mas a construção de cidades inclusivas é complexa e política (ONU, 2015). O artigo propõe a discussão sobre a importância da inclusão da neurodiversidade nas cidades inteligentes.
A cidade desempenha um papel considerável na vida das pessoas, portanto, é importante tornar os ambientes urbanos inclusivos para pessoas neurodivergentes, garantindo acesso a oportunidades na cidade (KENNA, 2022). As cidades inteligentes utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a qualidade de vida dos habitantes e envolvem várias dimensões, como economia, governança, mobilidade, meio ambiente, entre outras, e buscam equidade e envolvimento ativo dos cidadãos (GIFFINGER, 2007). Logo, é importante torná-las inclusivas onde todos tenham acesso a oportunidades (LIANG et al).
Cidades inteligentes inclusivas buscam usar a tecnologia digital para tornar os ambientes urbanos mais acessíveis, atendendo às necessidades dos moradores e promovendo a participação diversificada. Cidades inteligentes e inclusivas estão interligadas, pois a tecnologia pode melhorar a acessibilidade e a autonomia de todos, incluindo neurodivergentes. Estudar a inclusão da neurodiversidade nas cidades é essencial, pois pode tornar os ambientes urbanos mais inclusivos e acessíveis, promover a resiliência urbana, valorizar habilidades únicas, melhorar o bem-estar e contribuir para a inovação.
CAPDEVILA, I.; ZARLENGA, M. I. Smart City or smart citizens? The Barcelona case. JSM, v. 8, n. 3, 2015. GIFFINGER, R. et al. Smart cities: Ranking of European medium-sized cities, 2007. Vienna: TU Wien. KENNA, T. Cities of neurodiversity: New directions for an urban geography of neurodiversity. Area, v. 54, n. 4, 2022. LIANG, D. et al. Mapping key features and dimensions of the inclusive city: A systematic bibliometric analysis and literature study. Intern. Journal of Sust. Develop. & World Ecol, v. 29, n. 1, 2022. ONU. Agenda 2030, 2015. SINGER, J. Neurodiversity: The Birth of an Idea, 2016.