1 - Emerson W. Dias Universidade Presbiteriana Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Responsável pela submissão
2 - Darcy Mitiko Mori Hanashiro Universidade Presbiteriana Mackenzie - Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas
Reumo
O envelhecimento populacional e a diminuição de jovens que ingressam no mercado, causa envelhecimento da força de trabalho. Entretanto, parece existir uma esquizofrenia no mercado, que reconhece a necessidade de manter trabalhadores mais velhos na ativa, mas poucos ousam empregar tais trabalhadores, além de serem os mais dispensados e sofrerem discriminação. O retorno de profissionais de suas aposentadorias ou a extensão da duração de suas carreiras, é o que chamamos de longevidade de carreira, uma antítese do desengajamento, de acordo com as teorias prevalentes de ciclo de carreira.
Buscou-se construir um arcabouço teórico iniciado pela abordagem com estudos e teorias sobre a carreira pós carreira, dado que o trabalho pode ser considerado típico quando vivido dentro de uma jornada de carreira regular e atípico, quando exercido após o término de uma carreira. Abordamos também longevidade de carreira, com estudos que se propõe examinar o que faz a carreira dos trabalhadores durarem mais tempo e por fim tratamos de empregabilidade e competências, dois elementos que dão suporte psicossociais e psicofísicos aos trabalhadores ao longo de sua vida laboral.
Não localizamos em nossas pesquisas, uma definição conceitual para longevidade de carreira. Por isso propomos como “o prolongamento da vida laboral de um trabalhador mais velho’, resultante da combinação de fatores psicofísicos e sociais e o apoio percebido da parte empregadora. Além disso, propomos um modelo de operacionalização do constructo. O modelo é sustentando pela junção de empregabilidade, adaptabilidade de carreira, centralidade no trabalho, volição de trabalho e suporte organizacional percebido.
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