Resumo

Título do Artigo

AGEÍSMO NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS: Uma análise na perspectiva dos servidores
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Tema

Gestão de Pessoas e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Marcella Tenuta
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Faculdade de Administração Responsável pela submissão
2 - Michelle Regina Santana Dutra
Universidade Federal de Minas Gerais - Centro Universitário Unihorizontes
3 - Adriana dos Santos Caparróz Carvalho
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Reumo

O ageísmo é um preconceito ligado ao fator idade que merece atenção, sendo ele potencialmente perigoso para qualquer um e que em vários cenários ele pode ocorrer como também na vida profissional. Às crenças automáticas e estereótipos que tornam todos os idosos iguais, não levam em consideração suas habilidades e particularidades. A exclusão desses trabalhadores do mercado de trabalho, ou mesmo, o preterindo quando este busca a sua reinserção, torna mais difícil o combate a este tipo de preconceito.
A pesquisa buscou conhecer a percepção de servidores sobre ao ageísmo praticado contra os servidores mais velhos, verificando possíveis diferenças entre o sexo, idade, nível de escolaridade dos participantes.
A Escala de Ageísmo no Contexto Organizacional (EACO), criada para ser aplicada em organizações, é resultado de uma pesquisa robusta (FRANÇA et al., 2017). Já validada, pode ser usada como forma de obter resposta se na empresa estudada, este fenômeno acontece.
Com caráter de uma pesquisa quantitativa, foi utilizada como ferramenta principal a Escala de Ageísmo no Contexto Organizacional (EACO) formulada por França et al. (2017) em uma secretaria do Estado de Mato Grosso.
A pesquisa contou com 79 respondentes, após a limpeza dos dados, a análise baseou-se em 77 respostas. Utilizando de estatística básica, e tendo como variáveis de controle o sexo, a faixa etária e a escolaridade, foram possíveis verificar que tanto o sexo quanto a escolaridade não influenciam diretamente as atitudes ageísta. Contudo, a variável faixa-etária mostrou-se como um potencial fator na ocorrência desse preconceito.
O grupo dos mais jovens demonstrou as atitudes mais negativas. Tais resultados não foram tão parecidos com os encontrados por França et al. (2017), pois para ele os mais jovens e que possuíam a menor escolaridade, foram os que apresentaram as atitudes menos ageístas. A pesquisa contou com apenas 79 respondentes e, por buscar conhecer a percepção dos servidores, é interessante que seja aplicada a uma amostra maior. Seria também relevante que a escala possa ser aplicada em sua versão completa de forma a possibilitar a análise de outras dimensões.
FRANÇA, Lucia Helena de Freitas Pinho et al. Ageísmo no contexto organizacional: a percepção de trabalhadores brasileiros. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 20 (06) Nov-Dec 2017.