Resumo

Título do Artigo

NOVAS PERSPECTIVAS PARA O PIB OU NECESSIDADE DE UM INDICADOR ECONÔMICO AMBIENTAL?
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Tema

Comunicação, Indicadores e Modelos de Mensuração da Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Alexsandro Barreto Gois
- Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia - FACE Responsável pela submissão
2 - Jorge Madeira Nogueira
-

Reumo

A biodiversidade trata da variedade de formas de vida, descrevendo a pluralidade dos ecossistemas em uma região geográfica ou em todo o planeta. Relaciona-se a biodiversidade com a sustentabilidade, considerando que quanto mais biodiversa é uma região, mas ela é saudável. Nesse sentido, fica evidente como a biodiversidade de uma região é uma riqueza local, pois com ela é possível usufruir de uma melhor qualidade de vida e do acesso do capital natural, que é um recurso essencial para o desenvolvimento econômico. Toda riqueza deve ser mensurada, para que possa ser conhecida e gerida.
O problema desta pesquisa é: “O Produto Interno Bruto está aderente à necessidade atual dos dados econômicos ambientais, ou precisamos de um indicador que inclua as questões ambientais?”. O objetivo geral desta pesquisa é desenvolver uma discussão contextualizada sobre o que o PIB nos possibilita atualmente e o que precisamos na atualidade quanto às questões ambientais. Assim, levando em consideração a imprescindibilidade da preservação do patrimônio ecológico nacional para a manutenção e atendimento das necessidades das atuais e das próximas gerações.
O Sistema de Contas Nacionais (SCN) é uma metodologia estabelecida sob a liderança da Organização das Nações Unidas (ONU) e adotada para o cálculo do PIB, sendo a principal métrica para orientar e gerenciar o crescimento econômico de uma nação (MUELLER, 2012). O cálculo do PIB é utilizado por todos os países para medir a produção de bens e serviços em determinado lugar, pois as contas nacionais foram desenvolvidas para proporcionar uma visão geral do estado da economia em um período de tempo. “A essência da metodologia do SCN se apoia em modelo macroeconômico keynesiano.
No desenvolvimento da pesquisa, caracterizou-se como: básica, exploratória, descritiva, qualitativa, com o uso de procedimentos bibliográficos e de levantamento. Para isso, neste capítulo, serão discutidos os seguintes pontos: a Economia e o Meio Ambiente; os caminhos para a preservação do meio ambiente; resposta (pressupostos) da Economia do Meio Ambiente; e, por fim, a discussão dos indicadores do Sistema de Contas Nacionais.
Nesse sentido, o PIB Verde pode ter análises e produtos distintos, a depender da discussão abordada, como observado no desenvolvimento deste capítulo. Pode-se destacar pelo menos 4 (quatro) pontos, como por exemplo: a) o ajustamento do PIB convencional com a redução da depleção do capital natural; b) quantificação (valoração) dos serviços ecossistêmicos, como unidade de medida para o cálculo do PIB Verde, conforme Boyd (2007); c) inclusão da questão ambiental por meio das contas satélites, que corrigiriam o sistema tradicional, gerando o Produto Interno Bruto Sustentável e a Renda Nacional.
Considerar o sistema econômico como um sistema fechado não é mais adequado, como argumentado pela corrente de estudos da Economia do Meio Ambiente, tendo em vista que existem inputs no sistema econômico. Por conta disso, argumenta-se que o sistema econômico é um subsistema do sistema maior, fazendo parte do sistema ambiental, ou do sistema da biosfera, tendo em vista que o sistema econômico realiza trocas com energia e materiais com o sistema ambiental.
ALIER, Joan Martínez; JUSMET, Jordi Roca. Economía ecológica y política ambiental. Fondo de Cultura Económica, 1ª ed., 2013. ALHO, Cleber J. R. Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estudos Avançados, nº 26 (74), 2012. ARAÚJO, Luís Paulo de Oliveira. Contabilidade Social Ambiental: proposta para o Brasil de valoração e incorporação dos recursos naturais dentro do Sistema de Contas Nacionais, 2013. Disponível em: