Resumo

Título do Artigo

Governança Colaborativa em redes: uma discussão teórica
Abrir Arquivo

Tema

Governança e Sustentabilidade em Organizações

Autores

Nome
1 - Ana Maria Vicente da Silva
Universidade Federal de Pernambuco - Programa de Pós-Graduação em Administração PROPAD Responsável pela submissão
2 - HERLANE CHAVES PAZ
Universidade Federal de Pernambuco - Programa de Pós Graduação em Administração -PROPAD/UFPE
3 - Geymeesson Brito da Silva
Universidade Federal de Pernambuco - Programa de Pós-Graduação em Administração - PROPAD/UFPE.
4 - Felipe Alves Reinaldo
Universidade Federal de Pernambuco - Recife

Reumo

A partir da crise paradigmática que inicia nos anos de 1920 e se intensifica a partir dos anos de 1980, ocorreram mudanças tanto nos paradigmas científicos como nos modelos de gestão. Observa-se que a governança passou a ser o modelo de gestão alternativo aos modelos tradicionais decorrente das mudanças paradigmáticas que influenciaram a Administração. Em paralelo a isso, o fenômeno das redes impulsiona o surgimento de arranjos institucionais ou redes colaborativas, que por apresentarem diversas formas e características, são viáveis para propor e implementar soluções a problemas complexos.
A governança dá início ao surgimento de arranjos institucionais ou redes colaborativas, que por apresentarem diversas formas e características, são viáveis para propor e implementar soluções a problemas complexos (Emerson, et al. 2012). As redes são arranjos em que as organizações envolvidas estabelecem estratégias e objetivos coletivos para alcançar ganhos competitivos (Wegner & Vershoore, 2021). A colaboração nessas redes é fator determinante para que sejam constituídas, e para que possam apresentar resultados positivos, afinal, elas colaboram para obter ganhos (Smith, 2020).
A governança colaborativa passou a ser o modelo de coordenação mais adequado para essas redes, uma vez que, é amplamente discutida como os processos e estruturas de tomada de decisão política e gestão que envolva as pessoas de forma construtiva, relações públicas, privadas e sociais. Esse modelo se dedica às relações amplas de colaboração, levando em consideração sua contribuição para o funcionamento das redes e a busca pela inovação.
Wegner, D., & Verschoore, J. (2021). Network Governance in Action: Functions and Practices to Foster Collaborative Environments. Administration & Society, 54(3), 479-499. Provan, K. G., & Kenis, P. (2008). Modes of network governance: Structure, management, and effectiveness. Journal of public administration research and theory, 18(2), 229-252. Emerson, K., Nabatchi, T., & Balogh, S. (2012). An integrative framework for collaborative governance. Journal of public administration research and theory, 22(1), 1-29.