1 - Guilherme Félix Romão Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus Universitário de Diamantino - Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus Universitário de Diamantino
2 - Loreny França Leite Ratier Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus Universitário de Diamantino - Facisa
3 - Marildete Agostinha da Silva Campos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus Universitário de Diamantino - FACISA
4 - TALITA GABRIELA LEITE RATIER Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT - Campus Universitário de Diamantino - Facisa
Responsável pela submissão
Reumo
Durante o Neolítico, a agricultura impulsionou civilizações. No Brasil, seu crescimento desenfreado causou danos ecológicos. Surgiu, então, o ESG (Environmental, Social, and Governance) para direcionar empresas a práticas sustentáveis, envolvendo proteção ambiental, direitos humanos e governança ética. No agronegócio brasileiro, líder global, a sustentabilidade é vital. Foi feito um comparativo entre Amaggi e SLC Agrícola utilizando o indicador SAFA, destacando sua responsabilidade ambiental e compromisso com a sustentabilidade.
Os problemas ambientais, embora globalmente interdependentes, impactam localmente, como na fertilidade do solo em áreas específicas. Ferramentas, como mapas de solo, hídricos e vegetação, ajudam agricultores a entender melhor esses impactos e a atuar de forma mais informada, seja no reflorestamento ou na agricultura (CALLADO et al., 2011). O planejamento é vital para conservar florestas e habitats. Organizações divulgam iniciativas de proteção em relatórios. Esta pesquisa busca identificar ações de organizações para mitigar impactos ambientais, visando contribuições teóricas.
A responsabilidade ambiental corporativa é essencial para a sustentabilidade e continuidade no mercado (BARSANO, 2016). Esta sustentabilidade protege recursos naturais, exigindo das empresas ações conscientes e engajamento do público. É crucial reconhecer riscos e limitar o excesso consumista, garantindo a preservação ecológica (ALIGLERI, 2011).
Esta pesquisa analisa a responsabilidade ambiental de duas empresas agrícolas usando relatórios anuais de 2022 e o indicador SAFA, um padrão para avaliações sustentáveis (DINIZ et al., 2015; PEREIRA, 2018). Baseia-se em documentação das empresas (GIL, 2002) e aplica o método comparativo "QCA" (RAGIN, Charles, 1987) para contrapor suas práticas ambientais com critérios definidos.
A análise via SAFA revelou focos de sustentabilidade distintos para Amaggi e SLC Agrícola. Enquanto SLC destaca-se na neutralização de emissões, conservação hídrica e biodiversidade, com reconhecimento do Globo Rural e Expressão Ecologia, Amaggi tem metas extensas de emissão, colaboração com Embrapa e investimento em reflorestamento. Em energia, Amaggi busca autossuficiência com fontes limpas; SLC também prioriza renováveis. Na saúde animal, Amaggi ressalta pelo Selo Mais Integridade e GMP+. Ambas não detalham manejo animal humanitário.
A agricultura brasileira enfrenta o desafio de equilibrar ecologia e economia. A crescente insustentabilidade pede revisão de práticas, com a adoção dos princípios ESG sinalizando essa necessidade. Analisando AMAGGI e SLC Agrícola, ambos se comprometem com a sustentabilidade, porém com abordagens diferentes. O ESG indica uma mudança na perspectiva empresarial, superando só regulamentações. Há espaço para aprofundar a integração ESG, e a sociedade informada intensifica práticas sustentáveis. O Brasil tem potencial para guiar um futuro agrícola sustentável.
AMAGGI. Relatório Anual 2022. Mato Grosso, 2022. Disponível em
CALLADO, A. et al. Agronegócio. (2011).
ECCLES, R. G., IOANNIS, I., and, SERAFEIN, G. The Impact of Corporate Sustainability on Organizational Processes and Performance. Management Science 60, no. 11 (November 2014): 2835–2857.
SLC AGRÍCOLA. Relatório Anual 2022. Rio Grande do Sul, 2022. Disponível em
ZUIN, L. F.,QUEIROZ, T. R. S. Agronegócios: gestão, inovação e sustentabilidade. (2019).