Resumo

O emprego ocupa uma posição na vida das pessoas que vai muito além de gerar seu sustento. De acordo com o The Work of the Future: Shaping Technology and Institutions (WoF), “O emprego é uma atividade humana central, crítica para a autorrealização e coesão social ” (Mindell; Reynold, 2019, p. 8, tradução dos autores).As transformações geradas através das inovações tecnológicas trouxeram profundas modificações nos hábitos, cultura e no dia a dia dos seres humanos.

O objetivo dessa pesquisa é discutir como a automação pode realizar rearranjos dentro do mercado de trabalho e da estrutura do emprego, com ênfase na Indústria 4.0, é analisada a relação de substituição entre o homem e a máquina, como profissionais com diferentes níveis de educação são impactados pela automação, as economias de plataforma que surgiram através do avanço digital e o papel do Estado, não somente como instituição capaz de garantir direitos dos trabalhadores, mas também como tomadora de riscos para grandes inovações, adquirindo a figura schumpeteriana de empreender.

INOVAÇÃO COMO PROCESSO, DINÂMICA E BASE TECNOLOGICA DA 4ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E OS REARRANJOS NA MATRIZ DE EMPREGO 4.0 A INDÚSTRIA 4.0 E O CENÁRIO DOS PAISES EM DESENVOLVIMENTO

Este trabalho, tem caráter predominantemente teórico, baseado em revisão de literatura acerca das principais ideias da área de Economia da Tecnologia com Schumpeter e os pensadores da Economia Evolucionária.

As economias emergentes possuem uma dificuldade maior em se adaptar as inovações, devido a problemas estruturais pré-existentes. Embora estudos recentes, como o da WoF (2019), falem que a automação vem no sentido de suprir a falta de mão de obra que o envelhecimento populacional vai causar nas próximas décadas, esse pensamento se aplica muito mais a países de economias avançadas do que os emergentes, que possuem um contingente de mão de obra que não consegue se beneficiar da tecnologia, tendo uma maior dificuldade de se situar diante das inovações.

Os incentivos competitivos em pesquisa e desenvolvimento de áreas chave da Indústria 4.0 também se tornam extremamente necessários para que seja atrativo trabalhar com pesquisa em países subdesenvolvidos. É inegável que o Estado possui um papel crucial no bem-estar que as inovações tecnológicas têm capacidade potencial para trazer para as pessoas. Nesse contexto, o Estado assume um papel chave para orquestrar a Indústria 4.0, criando um plano de desenvolvimento que leve em consideração os problemas preexistentes, principalmente no tocante às economias emergentes.

ANDRADE, Israel de Oliveira; LEITE, Alixandro Werneck. ARBIX, Glauco. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA FREEMAN, Cristopher: GEORGIEFF Alexandre; MANYIKA, JAMES et al. MEROE, G.P.S; SANTOS, A.B.A; FAZION, C.B. MINDELL, D; REYNOLDS, NEDELSKOLSKA, L; QUINTINI, G.: OCDE. RISSARDI JÚNIOR, Darcy; SHIKIDA, Pery Francisco Assis; DAHMER, Vanessa de Souza. ROTTA, Fernando. SCHWAB, Klaus. SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA. SOTO, Daniel Alonso. SZMRECSÁNYI, T. TIGRE, P. B. UNITED NATIONS INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION WORLD ECONOMIC FORUM.