Reumo
Este trabalho visa defender teoricamente que a participação social no processo de governança participativa ocorre por meio de mecanismos de controle contábil. Com isso, a gestão pública deve adotar mecanismos de transparência para possibilitar acesso claro e rápido para a população sobre suas ações, seus gastos e planejamento. Além de auditoria e fiscalização para avaliar a conformidade das atividades e projetos elaborados, implementados e realizados. Com isso, envolver os cidadãos e cidadãs de forma ativa e inclusiva nas ações da gestão pública é um grande desafio enfrentado hoje em dia pelos tomadores de decisão. Dessa forma, tornou-se necessário compreender os impactos gerados pela participação dos cidadãos e cidadãs para a quebra dos paradigmas da antiga governança que estava centralizada em processos top-down. Partindo disso, o atual pensamento é sobre a possibilidade de construir sociedades mais justas, equitativas e sustentáveis, onde as decisões políticas reflitam verdadeiramente as necessidades e aspirações da população. Somando a isso, é possível evidenciar que este estudo descarta o modelo de governança centrado exclusivamente no governo e nas instituições estatais, mas, aceita esse modelo como uma base para que houvesse uma evolução teórica e empírica até chegar ao modelo ideal (cidadãos e cidadãs participam das ações do Estado). Então, a participação cidadã funciona como uma espécie de controle por parte da sociedade civil para com o Estado. Evidenciou-se que os cidadãos e cidadãs funcionam como um agente catalisador do controle para o Estado. Dessa forma, a governança participativa possibilita a participação social.