Reumo
Como poderemos encarar as novas formas de sociedade num futuro próximo, se atualmente muitas pessoas se assustam com a velocidade que o desenvolvimento tecnológico se processa e não entendem como isso pode beneficiar as nações, desde as mais desenvolvidas, como aquelas que ainda precisam de ajuda para construir um modelo de crescimento autossuficiente? Por esse motivo, um novo conceito de sociedade 5.0 está sendo disseminado por todos os lados no intuito de tentar trazer algum alívio para a regeneração das cidades e melhoria da qualidade de vida nas mesmas. Com o avanço dos processos de novas tecnologias e evolução dos sistemas distribuídos, muitos deles com aplicações com foco na implementação das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), tenta-se restringir aqueles medos da geração de distopias, em que as máquinas iriam tomar controle total das pessoas e do planeta. Nesse modelo de construção de uma sociedade 5.0, o planejamento de estratégias está baseado no desenvolvimento de aplicações de soluções tecnológicas que possam estar atreladas em três diretrizes fundamentais: busca de fatores que possibilitem o bem-estar do cidadão, melhorias na qualidade de vida e construção de situações que possam buscar a resolução de grandes problemas sociais. No tocante que reflete os desafios para construção dessa nossa sociedade, a complexidade não é técnica nem tecnológica e sim em mobilizar todos os atores que fazem parte desse processo (cidadãos, professionais, gestores públicos e privados) em torno de consolidar um objetivo comum que sirva de alicerce para criação de um novo modelo de cidade adequada aos novos tempos que vivemos.
Segundo Harayama (2017) é um novo modelo de sociedade no qual o foco de desenvolvimento tecnológico esteja centrado no ser humano e na busca de soluções que visem a melhoria da qualidade de vida da população. Ele mostra sua proposta de construção de um modelo organizacional com uso de tecnologias emergentes e disruptivas como: BigData (BD), Inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Cidades Inteligentes (SC), Redes Neurais (NN), dentre outras em que deve se buscar o foco na criação de soluções que visem desenvolvimento de bens (produtos e serviços) que atendam e promovam o bem-estar do cidadão.