Resumo

Título do Artigo

Ecoeficiência das empresas de diversos setores econômicos listados na Registro Público de emissões de gases de efeito estufa (GEE) do Programa Brasileiro GHG Protocol
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Tema

Indicadores e modelos de mensuração da sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Francisco Santana de Sousa
Fundação Getúlio Vargas - FGV - Universidade Nove de Julho Responsável pela submissão
2 - Alba Zucco
Universidade Nove de Julho - UNINOVE
3 - SANDRA REGINA SILVA DOS SANTOS SOUZA
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado FECAP -
4 - BRUNO CHAGAS SIMÃO
Universidade Nove de Julho -

Reumo

A abordagem econômica das externalidades negativas provocadas pelo processo produtivo das empresas tornou-se foco central a partir da Revolução Industria, pois percebeu-se que os recursos da Terra são finitos. Essa questão ficou evidente com o aparecimento de problemas, até então ausentes, ligados à saúde e ao bem-estar do ser humano, provocados pela emissão de gases de efeito estufa. Nesse interim, buscou-se encontrar métricas para identificar o grau de impacto das atividades das empresas no meio ambiente. Entre essas métricas está a ecoeficiência.
Este trabalho busca encontrar uma explicação das causas que as atividades econômicas provocam no clima da Terra na saúde e no bem-estar do ser humano.
A principal hipótese deste trabalho é a de que as empresas do setor concentrado econômico, tais como setor de mineração e setor petroquímico são ineficientes do ponto de vista da relação entre riqueza e emissão de gases de efeito estufa (ANDRADE; TACHIZAWA; CARVALHO, 2000)
Foram selecionadas empresas representantes de diversos setores econômicos. Feita essa seleção, procurou-se quantificar os inventários de gases de feito estufa dessas organizações e, também, extraiu-se de seus relatórios econômico-financeiros a riqueza gerada (Demonstração do Valor Adicionado). Feito esse mapeamento, calculou-se a métrica de ecoeficiência das empresas listadas.
As empresas dos setores de mineração e de petroquímica apresentam a menor ecoeficiência, ou seja, a riqueza gerada por essas organizações são infinitamente inferiores aos danos ao meio ambiente e à saúde humana.
Os resultados encontrados sugerem que os setores de mineração e de petroquímica são os menos ecoeficientes; por outro lado, o setor de serviço financeiro apresentam maiores ecoeficiências.
ALMEIDA, M.C. Manual Prático de interpretação contábil da lei societária. São Paulo: Atlas, 2010 ANDRADE, R. O.B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. Gestão Ambiental: enfoque estratégica aplicada ao desenvolvimento ambiental. São Paulo: MakronBooks,2000 HART, S.Beyonde greenning: strategies for a sustainable word. Havard Business, Review, jan/fev, 1977