Resumo

O desenvolvimento urbano sustentável demanda gerenciamento com inovação nos procedimentos e quebra de paradigmas sociais para ações de sustentabilidade com os resíduos sólidos domiciliares. Este estudo trata sobre os resíduos sólidos domiciliares em uma municipalidade na Amazônia Brasileira que ainda não implantou a coleta seletiva domiciliar. A proposta implica trazer para a discussão e reflexão a participação social para fazer cumpri a norma legal e efetivar a implantação da coleta seletiva por meio da inovação de processos e procedimentos socias.

A ideia básica deste estudo é exortar atitude para uma nova postura da sociedade e dos gestores públicos frente ao gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares para a atender as normas legais em zona urbana no cenário Amazônico, onde se encontra a mais significativa fonte planetária de recursos naturais do mundo. O objetivo é analisar o gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares e com base na Teoria U apontar inovação social por meio da pressão da sociedade sobre os gestores municipais para a implantação da coleta seletiva domiciliar.

A revisão teórica tem base na Teoria U que será aplicada para suscitar a inovação social nos processos e procedimentos de gerenciamento ambiental dos resíduos sólidos na municipalidade em estudo. Com o propósito de elucidar a pergunta de pesquisa o quadro teórico apresenta os princípios da sustentabilidade, conceitos de inovação e de inovação social e o quadro normativo apresenta as normas legais para o gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares com foco na segregação e coleta seletiva.

O estudo assume caráter exploratório-descritivo com a pesquisa de campo utilizando-se como instrumento de pesquisa um questionário e entrevista previamente estruturados em busca de dados qualitativos e quantitativos. A amostra aleatoriamente selecionada de 101 moradores em bairro de classe média baixa em cidade com 95.630 habitantes em 23.551 domicílios. Utilizando-se da Teoria U e o quadro normativo legal propor inovação social para se fazer cumprir a prescrição legal de gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares.

O resultado representa um número considerável de residentes que se preocupam com os resíduos sólidos domiciliares e entendem a importância da segregação e da implantação da coleta seletiva para um futuro comum mais sustentável. Por esta razão aponta positivamente para a participação social quebrando paradigmas empíricas sócias, podendo assim exercer pressão sobre os gestores municipais para a implantação da coleta seletiva. Ficou evidente que a participação social, por meio da segregação dos resíduos no domicilio exerce um importante papel para consolidar a coleta seletiva.

Com os resultados da pesquisa foi possível alinhar conhecimentos para responder à pergunta e propor a inovação social para promover mudanças na sociedade com ações positivas individuais que se projetam para a coletividade, tomando uma proporção capaz de pressionar o poder público para abandonar velhos hábitos e mudar para atender as normas legais com responsabilidade social, ambiental e econômica. Imperioso destacar que, se a população faz a segregação no domicilio pode pressionar os gestores para fazer a coleta seletiva domiciliar inverter os papéis do exigir para fazer comumente visto.

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