Resumo

Título do Artigo

A IMPORTÂNCIA DA PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL E DO CONSUMO SAUDÁVEL DE ALIMENTOS NA ÓTICA DOS CONSUMIDORES DE DOM PEDRITO/RS
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Tema

Marketing e sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Lidiane Giorgi Tamara da Rosa
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2 - Gustavo da Rosa Borges
Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA - Responsável pela submissão
3 - Raúl Graf de Miranda
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4 - Isabel Cristina Rosa Barros Rasia
Universidade Federal de Pelotas - UFPEL - Faculdade de Administração e de Turismo
5 - Thiago Antônio Beuron
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Programa de Pós-Graduação em Administração

Reumo

Ao longo dos anos o pensamento humano tem buscado consigo uma melhor compreensão sobre a existência, bem como, uma preocupação ambiental e social. Portanto, notável a necessidade da construção de um novo pensamento, voltado para o consumo consciente que traga uma preocupação coletiva do uso dos recursos (SILVA; MENK, 2014). Por outro lado, pouco ainda se sabe se as pessoas estão dando mais importância à coletividade, por meio de uma consciência ambiental ou a individualidade, sob for de analisar a sua preocupação alimentar.
Cabe destacar, porém, que o consumidor que faz a opção por um produto que ocasione benefícios sociais, presa em primeiro lugar, entretanto, que esse produto não deixe de atender às suas necessidades individuais (ORTIGOZA; CORTEZ, 2009), e de maneira geral, os consumidores estão cada vez tendo uma maior preocupação com o uso indiscriminado dos recursos naturais na produção de alimentos (MONTEIRO et al., 2012).O presente trabalho tem a seguinte problematização: os consumidores têm uma maior preocupação com as questões ambientais ou uma preocupação maior com o consumo saudável de alimentos?
Os consumidores com uma maior consciência ambiental têm mais probabilidade de comprar produtos sustentáveis, considerando que estudos relatam que os consumidores adotam costumes de compra baseados em diferentes estímulos, que vão desde a interpretação dos elementos, gerados pela comunicação mercadológica das organizações, até a sua própria consciência do que pode, ou não ser ecologicamente correto (MONTEIRO et al., 2012; TAMBOSI, 2014). Por outro lado, os consumidores também e preocupam com os riscos à saúde na hora de ingerir alimentos (PROENÇA, 2010).
Pesquisa descritiva e quantitativa, realizada por meio de dados primários; coletados na cidade de Dom Pedrito/RS, com a participação de 200 consumidores. Os dados foram tabulados no SPSS, 20.0 e analisados por meio de estatística descritiva, Regressão, Teste-T e Anova.
Pode-se concluir que as pessoas possuem o mesmo nível de consciência ambiental e preocupação com a saúde. Cabe ressaltar que pelo fato dessas médias serem altas as pessoas atualmente estão a partir de vários fatores reunidos, atribuindo bastante relevância as assuntos que envolvem as questões ambientais, que, por conseguinte estão atrelados a uma forma mais consciente de consumir alimentos, e nessa configuração, acabam também por preocupar-se mais com uma alimentação mais saudável.
As pessoas tendem a dar uma importância tanto para a preocupação ambiental, como para o consumo saudável de alimentos, demonstrando que estes contextos fazem parte da consciência de muitas pessoas. Por fim, buscou-se descobrir se há diferença de níveis de consciência ambiental e consumo saudável de alimentos de acordo com o perfil das pessoas. Constatou-se que o nível de consciência ambiental e a preocupação com o consumo saudável de alimentos é a mesma, independentemente do sexo, faixa etária, escolaridade e renda das pessoas.
MONTEIRO, Thel Augusto et al. Consciência ecológica e atitudes dos consumidores: um estudo exploratório sobre seus impactos diante de produtos e marcas. Revista de Administração, v. 10, n. 3, p. 183-198, 2012. ORTIGOZA, Silvia Aparecida Guarnieri; CORTEZ, Ana Tereza C. Da produção ao Consumo: impactos socioambientais no espaço urbano. São Paulo: Editora UNESP, 2009. TAMBOSI, Silvana Silva Vieira et al. Consciência ambiental, hábitos de consumo sustentável e intenção de compra de produtos ecológicos de alunos de uma IES de Santa Catarina. ReAT, v. 5, n. 3, p. 454-468, 2014.