Resumo

Título do Artigo

CIDADES AZUIS, CIDADES RESILIENTES E CIDADES ESPONJAS: Abordagens recentes de construtos de cidades, cujos modelos colaboram com os mecanismos de mitigação das mudanças climáticas
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - José Carlos de Jesus Lopes
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Escola de Administração e Negócios (ESAN)
2 - GILSON GOMES INFRAN
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - ESAN Responsável pela submissão
3 - Carolina Yamazaki
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Escola de Administração e Negócios

Reumo

A literatura tem publicado resultados de pesquisas voltadas aos mecanismos de mitigação dos efeitos extremos provenientes das complexas mudanças climáticas (BRASIL, 2023), fruto do aquecimento global (IPCC, 2022). Os efeitos das mudanças climáticas, afetarão as áreas mais vulneráveis, que normalmente, estão alocadas em ecossistemas mais frágeis e com baixo nível de resiliência material. Os arranjos publicados na bibliografia da destaque para a criação das cidades azuis, cidades resilientes e as cidades esponjas, com o intuito de mitigar os efeitos extremos das mudanças climáticas.
O problema de pesquisa: Quais as abordagens e abrangências conceituais das cidades azuis, cidades resilientes e cidades esponjas, como modelos de construtos de cidades que atendam aos desafios para a promoção da sustentabilidade na busca de mitigar os efeitos extremos das mudanças climáticas. Assim, o objetivo deste estudo foi fazer uma revisão sistemática da bibliografia das recentes abordagens conceituais de cidades azuis, cidades resilientes e cidades esponjas. Especificamente, atenta-se para as evidências dos mecanismos de mitigação dos efeitos adversos das mudanças climáticas.
Esta seção tem como objetivo apresentar uma revisão das publicações científicas acerca das pesquisas e das discussões sobre a temática de cidades sustentáveis e inteligentes e suas relações com a literatura recente.
O artigo adotou a abordagem de pesquisa descritiva, conforme indicado por Gil (2017). Empregou a técnica mista de análise de dados, combinando análise qualitativa e quantitativa, conforme preconizado por Creswell (2016) e Marconi e Lakatos (2018). Adotou uma abordagem de revisão sistemática da bibliografia, como ensinado por Mariano e Rocha (2017). Para a coleta de dados foram utilizados dados das plataformas digitais do Periódicos Capes, Scopus, Web of Science e Science Direct (MONGEON; PAUL-HUS, 2016). Para o tratamento dos dados coletados, foi utilizada a ferramenta IRAMUTEQ.
Foi aplicada a Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e a Análise Fatorial por Correspondência (AFC) onde podem ser conceituados os construtos de cidades azuis, cidades com parques ou áreas instaladas junto ao mar, rios e lagos, onde a água é um elemento vital no desenvolvimento. As cidades resilientes, são capazes de enfrentar e se recuperar de impactos abruptos, bem como de lidar com tensões crônicas decorrentes de processos de longo prazo. cidade esponja direciona um de seus principais propósitos para a regulação do ciclo da água, buscando se aproximar ao máximo do ciclo natural.
Foi possível considerar que os recentes modelos de construtos de cidades, estão em busca de aprimorar a qualidade de vida de seus habitantes, alinhando-se ao desenvolvimento sustentável, por meio de diversas abordagens. As cidades azuis, cidades resilientes e cidades esponjas convergem suas atenções para as dimensões econômicas, sociais e ambientais estimulando a inventividade e a capacidade criativa dos habitantes das áreas urbanas, com relação ao uso sustentável das águas e o tratamento delas advindas fortes tempestades derivadas das mudanças climáticas.
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC). About the IPCC. The Intergovernmental Panel on Climate Change is the United Nations body for assessing the science related to climate change. 2022 Disponível em: https://www.ipcc.ch/about/. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed: Bookman, 2016. BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O que são mudanças climáticas? 2023.